É fácil criticar do lado de fora, mas quando a pessoa em questão mostra despreparo, mesmo após um quarto mandato de prefeito, duas presidências de entidades importantes, uma delas estadual, é algo que não se pode deixar passar em branco.
Na última quarta-feira, após o secretário de estado de Segurança Pública afirmar que a Cadeia de Castro poderá ser demolida com a remoção dos quase duzentos presos, prefeito Moacyr prometeu colocá-la a baixo. Usou as redes sociais para anunciar o seu feito futuro, mas não pensou, ou não quis pensar que, se a transferência de alguns detentos já é algo difícil de se realizar por falta de espaço em outros presídios, o que dizer 200. Poderia ter indagado o secretário de como seria possível fazer tudo isso, se o Paraná inteiro padece de vagas, mas não o fez, engoliu a notícia com farinha, e passou para frente. Talvez o governo desconheça, ou se equivocou quanto a realidade de Castro que vai além de uma simples cadeia, com população carcerária digna de presídio, mas também não houve o contraponto.
Agora é esperar o 8 de maio, data determinada para a transferência de todos os detentos de Castro, e a demolição duas semanas depois. É pagar para ver!
