Mesmo em uma eleição raivosa, com os dois lados empregando todas as suas armas, a entrada de uma terceira força no jogo, pendendo para um dos lados, torna a disputa injusta. E é isso que vem acontecendo na semana que antecede o segundo turno das eleições presidenciais, agora, de forma mais escancarada. É como se o árbitro de uma partida tivesse jogando para um dos lados, na maior cara de pau. A prova está na quantidade de direitos de resposta concedidos a um dos lados, o não reconhecimento que no nordeste algumas rádios passaram a mão ao não veicular o programa eleitoral de um candidato. E não se trata de censura, que desde o início do segundo turno é praticada escandalosamente. Diante de tantos mandos e desmandos, fica fácil decidir em qual candidato votar no domingo (30). Com certeza, esse não será o Lula!
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