GANHANDO HOLOFOTES

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Uma realidade que o castrense acreditava estar longe das terras iapoenses, hoje faz parte da sua história mais recente. A convivência com os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dos acampamentos Maria Rosa do Contestado e Padre Roque Zimmermann, de Castro. Invasores de áreas que pertenciam a União e exploradas pela Fundação ABC, hoje eles produzem para o próprio sustento e fazem o social, nem que seja para ganhar holofotes. Como a ação em parceria com outro acampamento, o Emiliano Zapata, de Ponta Grossa, que no sábado realizaram ato simbólico de embelezamento do Hospital Cruz Vermelha. Voluntários capinaram e renovaram a pintura dos muros, meio-fio e sinalizações do hospital. Um gesto que fez parte das mobilizações realizadas anualmente pelo Movimento em memória das vítimas do episódio que ficou conhecido como o Massacre do Eldorado dos Carajás, quando 21 integrantes do MST foram mortos por policiais do Estado do Pará, em 17 de abril de 1996.

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