EDITORIAL: A COMUNIDADE DE CASTRO NO CORAÇÃO DA GESTÃO URBANA

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A solicitação da Prefeitura de Castro ao Sindicato Empresarial do Comércio de Castro e Região (Secom) para a cooperação no cumprimento do Código de Posturas Municipais reflete uma demanda urgente e genuína da comunidade local. Esta iniciativa, enquanto estratégica do ponto de vista administrativo, ressoa mais profundamente como clamor dos cidadãos por uma cidade mais acessível, segura e acolhedora.
Castro, com seu núcleo urbano, enfrenta desafios típicos de crescimento e organização espacial que requerem não apenas a observância das leis, mas também uma compreensão sensível das necessidades cotidianas dos seus habitantes. As queixas que emergiram e foram formalmente registradas através do canal de Ouvidoria Pública indicam pontos críticos de conflito entre a atividade comercial e a qualidade de vida urbana.
A comunidade de Castro, composta por moradores que transitam diariamente pelo centro da cidade, procura em seu governo municipal mais do que liderança política; busca uma gestão que priorize o bem-estar coletivo. O livre trânsito de pedestres e veículos é uma questão que vai além da conveniência, tocando no direito básico à mobilidade urbana, essencial para que idosos, crianças, pessoas com deficiência e todos os cidadãos possam desfrutar da cidade de maneira plena e segura.
Este contexto coloca em evidência a importância de uma parceria efetiva entre o poder público e o setor comercial. O cumprimento do Código de Posturas não deve ser visto pelos comerciantes como um obstáculo burocrático, mas como uma garantia de que o espaço urbano permaneça hospitaleiro e funcional. Neste sentido, o papel do Secom é crucial: ao aderir ativamente às regulamentações, o sindicato não só demonstra responsabilidade social, mas também fortalece a confiança na relação entre comerciantes e a comunidade.

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