Em Castro se espalhou uma onda de denúncias, flagrantes e as mais bem embasadas suspeitas de que a máquina pública vem sendo usada para a compra de votos, por alguns candidatos já bem conhecidos no município. Apesar da gravidade da situação, que parece comum aos olhos de alguns, o fato é até engraçado. Compra de votos é algo tão antigo, arcaico, ultrapassado, feio e sem dignidade, quando mentir que não se recorda dos fiascos ‘ocasionados’ pela embriagues. Porém, sempre terá alguém disposto a se beneficiar desta ação criminosa, e, aqueles que nem mesmo sabem que estão a cometer um crime. Lamentável sim, digno dos contos de Odorico Paraguaçu, no entanto, parece que a verdade não basta quando se quer a venda nos olhos, é mais propício garantir uma reforminha na casa, um puxadinho novo, ou um estabelecimento comercial mais bonito. Viva a democrática máquina de fazer ‘votar em mim’!