As atitudes praticadas pelo prefeito Moacyr Fadel Junior durante a 3ª Festa do Peão de Boiadeiro deve ser investigada a fundo pelo Ministério Público Federal. Anunciar investimento milionário para construção de uma obra, no meio de uma arena de shows, para mais de 16 mil pessoas, e dizer que vai deixar a prefeitura de Castro nesse mês para concorrer à uma cadeira de deputado estadual nas eleições de outubro, é bastante sério. Por mais que a questão seja interpretativa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é bastante claro quanto ao que pode e o que não pode, e provas não faltam.
Essa é a questão legal da coisa, mas a imoral é se lançar candidato a um novo cargo político por vaidade própria, dando a mínima para o voto do eleitor que o escolheu para comandar os destinos de Castro por mais quatro anos como prefeito.
Quando Moacyr assinar a sua renúncia e deixar o cargo, ele estará também renunciando a dois anos e nove meses como prefeito. Não haverá volta, pelo menos não desta vez.
Relembre: Editorial: A propaganda ‘é a alma da mentira’
Relembre: Deputada Aline promove evento em PG