Universitários apresentam projetos e soluções inovadoras em pitch da ACIPG

Universitários apresentam projetos e soluções inovadoras em pitch da ACIPG

Da assessoria

Ponta Grossa– Estudantes de diversas partes do Estado estiveram na sede da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) na manhã da última quinta-feira (08), apresentando projetos e soluções das mais variadas áreas, no evento Unitech, realizado pela ACIPG em parceria com Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Ao longo do encontro realizado no formato de pitch, mais de 20 estudantes apresentaram seus projetos de inovação, voltados para diferentes áreas, seja na biomedicina, moda, agricultura, odontologia, engenharia de materiais, saúde, tecnologia, entre outros.

Um júri formado por representantes da própria UEPG, da FIEP e Prefeitura de Ponta Grossa escolheu os cinco melhores projetos, que receberam, cada um, prêmio de R$ 1 mil. De acordo com André Paixão, da Diretoria de Tecnologia e Inovação da ACIPG, o encontro foi uma excelente oportunidade de fortalecer o espírito empreendedor e fomentar a inovação, em uma importante união entre diferentes setores.  “O evento teve a finalidade de conectar a produção acadêmica com o mercado industrial e empresarial, estimulando o senso de empreendedorismo nos acadêmicos. Através dessa Cooperação entre a UEPG e ACIPG, os estudantes foram estimulados a apresentarem PITCH sobre seus artigos científicos apresentados no Encontro Anual de Iniciação Tecnológica e Inovação – EAITI”, explica.

A presidente da ACIPG, Giorgia Bin Bochenek também esteve presente no encontro e acompanhou as apresentações dos estudantes, e juntamente com os demais organizadores do evento destacaram que a qualidade dos trabalhos superou as expectativas. A presidente da entidade ainda destacou que este foi apenas o primeiro encontro e que pelos resultados alcançados, espera introduzir o evento no calendário anual da ACIPG.

Uma das iniciativas privadas foi o projeto apresentado por Heloísa Almeida Santos de Pádua, estudante da Universidade Estadual de Londrina, que propõe o reaproveitamento de materiais têxteis, propondo um empreendimento social, baseado na logística reversa em cooperativas de reciclagem, sugerindo a transformação de resíduos têxteis em materiais desfibrados, que podem vir a ser transformados em matérias primas para outros novos produtos.

O projeto de Laura Pierobão Monteiro foi outro vencedor do pitch da Unitech, e a estudante de Biomedicina da UEL apresentou uma solução sobre a aplicação de vírus que matam bactérias (bacteriófagos) na avicultura e em âmbito médico. “Foi minha primeira experiência apresentando um pitch, e foi muito motivador participar de um evento como este, onde pude ter um contato maior com o mercado, que me permitiu sair um pouco do ambiente universitário e ver o potencial daquilo que a gente produz, além da possibilidade de criar conexões e parcerias”, disse a universitária.

Hanauê do Nascimento Guimarães, estudante do curso de Farmácia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), também foi outra universitária premiada pelo Unitech, ao apresentar um projeto sobre desenvolvimento tecnológico de filmes farmacêuticos bioadesivos por impressão 3D, contendo diferentes tipos de extratos de própolis. “Foi um evento muito interessante, porque estamos acostumados a falar sobre metodologia, resultados, mas não sobre vender um produto em formato completamente diferente, que instiga a gente a pensar de uma forma diferente”, comentou a universitária.

A estudante Luana Gussi, do curso de Odontologia da UEPG foi premiada pela apresentação do projeto que propõe a solução para o alto número de gotículas e aerossóis produzidos em procedimentos odontológicos, sugerindo o desenvolvimento de um dispositivo intitulado ‘Sistema Care’, com patente registrada e já testado clinicamente.

Natália Yukari Kashiwaqui, do curso de Biomedicina da UEL, foi premiada ao apresentar o projeto sobre a utilização de nanopartículas de dióxido de zinco, desde a sua confecção até os testes contra bactérias em biofilmes em ambiente hospitalar. “Foi uma experiência bem diferente, mas uma experiência incrível, onde a gente sai da área do laboratório e tenta trazer para o mercado”, destacou a estudante.

Redação Página 1

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