Greve dos caminhoneiros não ganha força na região

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Luana Dias

Desde o feriado de sete de setembro, caminhoneiros de todo Brasil ensaiam o início de uma nova grande greve. Apesar de citarem descontentamento com a inflação e com o preço dos combustíveis, por exemplo, desta vez a maioria dos apoiadores do movimento tem como pauta a defesa do governo de Jair Bolsonaro.

Segundo levantamento feito por órgãos que fazem o monitoramento das rodovias, até na tarde desta quinta-feira (9) tinham sido registrados bloqueios, totais e parciais, em 15 estados brasileiros. Na região dos Campos Gerais houve bloqueio em pelo menos cinco cidades. Dos municípios vizinhas à Castro, Carambeí e Ponta Grossa registraram paralisação, porém, as pistas não chegaram a ser totalmente interditadas, e segundo informações às quais a reportagem teve acesso, a adesão dos motoristas é voluntária.

A reportagem ouviu alguns caminhoneiros do município, que disseram não haver programação de bloqueios por aqui. Segundo os motoristas, alguns deles, por decisão própria ou das empresas para as quais prestam serviço, irão deixar os caminhões parados enquanto houver indicativo de greve, mas não pretendem se juntar aos demais nas rodovias.

Apesar de o número de caminhoneiros que participa das paralisações não ser tão grande quanto a adesão à greve de 2018, alguns problemas de abastecimento já ocorrem na região, em função dos bloqueios. Nas cidades da região motoristas já estão formando filas nos postos de combustíveis para abastecer os veículos, supermercados de Castro também já relatam atrasos na entrega de mercadorias, e, outros problemas pontuais, como o atraso para chegada de encomendas passaram a ser relatados pela população.

A greve dos caminhoneiros, ainda em desenvolvimento, não tem apoio formal de entidades que representam a categoria.

Foto: Sandro A. Carrilho

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