Realizado em Castro, no interior do Paraná, evento conta com torneio para evidenciar potencial do rebanho
Da Assessoria
Um dos destaques do Agroleite, que é uma das mais importantes feiras da cadeia produtiva do leite do Brasil e da América Latina, é a presença dos animais. Os torneios que acontecem durante o evento revelam a alta performance das vacas e reforçam a justificativa para a cidade de Castro, no interior do Paraná, ser considerada a “Capital Nacional do Leite”.
Na parte relacionada aos animais, o evento conta com três destaques:
- A própria exposição dos animais;
- O manejo, o destaque que isso tem a ver com o bem-estar animal;
- E a grande produtividade, sobretudo na região de Castro (PR).
Em relação à produtividade, a realização do Agroleite 2022 já ajudou a valorizar o potencial do município paranaense na pecuária leiteira. Como efeito comparativo: a média nacional é de 7 a 8 litros/dia por vaca. A média da região de Castro é de 30 a 40 litros/dia por vaca. No evento, a média está na casa de 90 a 100 litros/dia por vaca.
Produtor de leite presente no evento — e com vacas disputando os torneios de produção —, Hans Jan Groenwold falou como ocorre o manejo em sua propriedade. “A média total está em 43, 44 litros por dia”, comentou, antes de explicar o que costuma fazer. “A genética sempre está evoluindo e é muito importante a gente considerar a qualidade da alimentação dada ao animal”, disse.
Organizador do Agroleite comemora retomada do setor
Gerente Executivo de Negócios Leite da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial, organizadora do evento, Eduardo Marqueze Ribas comemora a retomada da pecuária leiteira, após um 2021 “muito difícil”. De acordo com ele, o público acima da expectativa inicial e os resultados parciais dos torneios entre animais mostram o sucesso da edição deste ano.
“Quando falamos de produção total, o ano passado foi muito difícil para a produção de leite, o que fez com que a média de produção nacional ainda caísse 10%”, disse Marques Ribas, antes de valorizar o que ocorreu aos arredores da “Capital Nacional do Leite”. “Esta região subiu 10%, mesmo com todos esses desafios”.
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