Matheus de Lara
As chamas que consumiram a vegetação rasteira de uma encosta do Morro do Cristo, atingiu o equivalente 10 mil metros quadrados, na tarde desta quinta-feira (9). O incêndio em meio as árvores e próximo a algumas residências, foi controlado pelos bombeiros do 2º GB por volta das 16 horas, com o uso de abafadores e seis mil litros de água. Essa seria a primeira vez que o incêndio atinge o local e também a primeira ocorrência do ano.
Para a reportagem do Página Um News, sargento Jefferson Luís Banks afirmou que o fogo pode ter iniciado após uma roçada. “Alguém contratou uma empresa do lado da encosta para fazer a roçada. A impressão é que a pessoa fez essa roçada, mas não posso afirmar que o fogo começou lá. Como o terreno é em declive, se alastrou e acabou subindo em uma área que é preservada e que ainda faz parte do parque do município”, diz.
Em meio ao combate às chamas, o caminhão Auto Bomba Tanque (ABT), empregado na ação, precisou ser reabastecido. Na continuidade, os bombeiros controlaram o incêndio. Como a área é preservada, responsáveis pela Secretaria do Meio Ambiente de Castro estiveram no local, vistoriando a área que o fogo consumiu, bem como os danos causados a fauna e flora. Banks disse que após o combate, a fumaça ainda deve persistir por algumas horas.
O sargento explica que é a primeira vez que ocorre incêndio ambiental em 2023. Sobre o período de queimadas, não é comum incêndios na época de verão, mas sim na estação do inverno. “Acredito que nesses dias como teve estiagens, a alta temperatura contribuiu para que o fogo se alastrasse. Por outro lado, são várias condições que podem provocar incêndios”, descreve Banks.
Em 2021
Em agosto de 2021, incêndio de grandes proporções, em plantação de pinus no município Curiúva, provocou uma enorme destruição. Motoristas que passavam pela PR-160, pararam, enquanto, que outros passavam pela rodovia em meio as chamas, que atingia os dois lados do acostamento. Com o tempo seco e o vento forte da região, o incêndio atingiu parte rasteira e copa das árvores, e um reflorestamento das empresas Arauco e Klabin. A devastação provocada pelo incêndio chegou a 27 mil quilômetros quadrados.
Foto e vídeo: Matheus de Lara
