Dupla comemoração: 32 anos de história e ainda aprendendo

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Da Redação

As três décadas de Página Um ensinaram que sempre é tempo de aprender, e por mais que a experiência seja uma vantagem, avançar é preciso. É o caso do portal P1 News, que completa seu primeiro aniversário nesse 1 de outubro, justamente na data que o Página Um celebra seus 32 anos de criação. Uma dupla comemoração em um período de muitas transformações, como descreve o jornalista Sandro Adriano Carrilho, sócio-fundador do Página Um, diretor da Editora MML Ltda., hoje responsável pelo Página Um News e o portal P1 News, em uma entrevista empolgante e reveladora.

Página Um News – O que o motiva a continuar com o jornal impresso e apostar em um portal de notícia após 32 anos?
Sandro A. CarrilhoMuitas coisas, no quesito empresa, enquanto o jornal impresso for relevante e o é, continuaremos imprimindo. Existe uma gama de leitores que não dispensa o papel, apesar do número estar reduzido. O impresso tem algo que nunca o substituirá, que é o fato das matérias tornarem-se documento em papel. Quanto a aposta em um portal de notícias, era mais que necessário, pelas novas gerações de leitores que hoje estão conectadas através de seus computadores e celulares, e querem estar informadas. Ainda são poucos leitores diante do universo que se pretende chegar, mas a necessidade de informação rápida se encarregará dessa revolução.

P1 – Como você colocaria a importância do Página Um News e do portal para seus leitores?
Carrilho – Eu sempre digo que feliz é a cidade que ainda tem acesso a informação através de um jornal, no nosso caso, Castro, Carambeí, Tibagi e até mesmo Ponta Grossa, que dispõe de dois diários. E, é fácil medir isso. Quem hoje conta, registra e documenta o dia a dia de uma cidade? Só o jornal faz isso, e se ele for sério, a história estará segura e poderá ser passada para futuras gerações com exatidão.

P1 – Sempre o Página Um, hoje Página Um News, foi colocado como decisivo em algumas eleições, que peso você dá para isso?
Carrilho Difícil dizer, pois teve eleições que alguns políticos foram desmascarados após contarmos a verdade que vinha de encontro ao que se pregava; e em outras, por mais que mostrássemos a verdadeira face, boa parte do leitor / eleitor se negava a enxergar.

P1 – Na sua visão, que momento vive Castro?
Carrilho Na política, total estagnação. Houve uma certa renovação no legislativo castrense, mas a maioria segue a cartilha de um governo atrasado, de muito oba oba, sem perspectivas futuras. Quanto a economia, diria que os empresários, por iniciativa própria, estão fazendo a roda girar. Claro que o momento pandêmico está sendo um obstáculo, mas já foi pior.

P1 – Então o que poderemos esperar para o próximo ano, quando teremos eleições gerais?
Carrilho – Se o eleitor, de forma geral, não se espertar, continuarão os mesmos na política. É preciso oxigenar a política castrense para que o município volte a crescer, e a eleição é o único passo.

P1 – O que poderemos esperar do impresso e até mesmo do portal, para os próximos anos?
Carrilho – Primeiro, espero estar vivo e com saúde para continuar como esse legado que iniciou comigo, com o castrense Renato de Oliveira e Ana Maria Tonial (em memória), além da jornalista Claudia Carneiro. O impresso, o leitor e o mercado irão dizer com o tempo; quanto ao portal, vida longa, se não for comigo, com gerações mais novas que se interessem por jornalismo

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