O Rio Iapó, quando alaga, não morre peixe

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Uma tese formulada na grande seca de inverno no ano de 1963, pela equipe de pesquisa do médico e diretor do posto de Higiene de Castro, Dr. Bernardo Pusch Junior, mais conhecido como Dr. Bube. Faziam parte dessa equipe, Urbano Borges Martins, estudioso e pesquisador dos peixes do Rio Iapó e o laboratório Castrolabor de José Almeida Fonseca, todos voluntários. Esse grupo de trabalho, diante desse desafio de complexidade deixou a sua contribuição: “A vida biológica dos peixes do Rio Iapó, não é compatível com o baixo volume de água das grandes secas de inverno”. Nos dias de hoje, depois de 58 anos da grande seca de inverno do ano de 1963, estamos vivendo um período semelhante. Seca de inverno, baixo volume de água e morte de grande quantidade de peixes no Rio Iapó. Essa trilogia faz uma conexão entre o passado e o presente, e reforça a forte teoria: “Quando o Rio Iapó alaga não morre peixes”.

Continua nas próximas edições do Página Um.

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