TARJA PRETA: Projeto de Lei que proíbe inauguração de obra inacabada seria um tiro no pé se Moacyr fosse hoje prefeito
3 HORAS
A sessão do legislativo castrense da última quarta-feira (12), pode ser dividida em vários momentos, alguns bastante interessantes. O primeiro deles, o tempo de duração, três horas para votar dois projetos de lei, e apreciar 19 requerimentos e 38 indicações. O segundo, pasmem, requerimentos apresentados pelos vereadores que formam o bloco de oposição ao governo Reinaldo Cardoso na Câmara, a maioria deles, cópia fiel das promessas de campanha do próprio prefeito. E o terceiro momento, as discussões das matérias, com a vereadora Maria de Fátima Bart Antão Castro roubando a cena. Pode-se dizer, tranquilamente, que das três horas de sessão, uma hora foi somente dela.
INAUGURAR OBRA INACABADA
É lamentável que em pleno 2025 tenha que se criar um Projeto de Lei que discipline a inauguração de obras em Castro, e evite que elas sejam entregues inacabadas. De qualquer forma, a proposição do vereador Dr. Paulo ‘Nuno’ Nocera, também oriunda de uma fala do prefeito Reinaldo Cardoso, se aplicaria muito bem na gestão anterior que em quatro anos teve três prefeitos – Moacyr Elias Fadel Junior, Alvaro Telles e Neto Fadel – e um dezena de obras inacabadas com direito a placa e discurso.
4 OBRAS
Na minha curta lembrança eu citaria pelo menos quatro obras: a Hemodiálise, reforma da Secretaria Municipal de Saúde, Frigorífico de Peixes e o Terminal Rodoviário Lauro Lopes, essa última inaugurada em 2022, as vésperas do então prefeito Moacyr Fadel renunciar ao cargo para sair candidato a deputado, mas que só veio a funcionar no segundo semestre de 2024. Foi muito descaso!
IDENTIFICAÇÃO
A falta de identificação dos carros oficiais da Câmara e também da Prefeitura de Castro, foi outra reclamação feita pela vereadora Fátima Castro durante a última sessão. Ela argumentou que é preciso corrigir urgentemente isso, pois como saber se os veículos estão a serviço do município, inclusive os terceirizados.
INTERNET E POLÍCIA
Em outros dois momentos da sessão, vereadores pediram a palavra para reclamar de situações bastante compreensíveis. Aldori pediu internet de qualidade nas comunidades do interior para atender, em especial, a área da saúde. Exemplificou o problema que os médicos enfrentam, como por exemplo, na consulta de prontuário de paciente. Vereador João Paulo, por sua vez, pediu policiamento na região do Tronco. Para ele, só a presença da polícia já afastaria os marginais.
SÓ AGORA É URGENTE
O vereador presidente, Gerson Sutil, pediu urgência na questão da revisão dos planos de cargos e salários do funcionalismo público municipal. Disse como sendo “urgente essa atualização diante de tantas inovações”. O interessante é que o vereador teve quatro anos, ou melhor, dois mandatos como sendo uma das pessoas mais próximas do prefeito anterior e só agora deu pressa. É preciso lembrar que só se passaram 45 dias do novo governo.
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