Tarja Preta

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TOMBAMENTO
Uma novela que arrastou-se por um bom tempo em Castro volta à tona. A questão do tombamento dos imóveis no centro do município. De novidade, só o retorno das discussões, pois a ideia de se tombar esse ou aquele prédio não seria a pretendida pelo Departamento de Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura.

POR IMÓVEL
Em Ponta Grossa, curiosamente, foi discutido na noite de segunda-feira (23) o tombamento de dois casarões, um deles onde a importância arquitetônica é superior à relevância histórica, e outro de arquitetura eclética com elementos que se repetem ao longo da rua em mais outras quatro edificações de moradia.

QUARTEIRÃO
Voltando a Castro, uma das propostas à época, de tombar 40 quarteirões do centro, foi fortemente rechaçada pelos empresários e donos de imóveis que viram seus patrimônios perderem valor comercial caso viesse a prosperar. Até passeata foi realizada, contrários ao tombamento sugerido. Uma nova ideia, então, colocada na mesa, a de tombar imóveis no entorno das duas principais praças (Manoel Ribas e João Gualberto), ganhou sim simpatizantes, mas, muitos imóveis perderam suas características e daria para contar nos dedos quais realmente teriam hoje esse valor histórico.

PRESSA
É evidente que essa discussão vai longe e não será da noite para o dia que se resolverá, mesmo porque estamos falando de uma cidade com mais de três séculos de história, mas, seria prudente, para todos os lados, que esse impasse tivesse solução brevemente. A proposição de tombar por imóvel seria a mais sensata, pois evitaria muitos dissabores e liberaria as casas tidas com ‘previsão de tombamento’, hoje, impossibilitadas de reformas externas sem que se mantenham as características de quando construída.

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