COVID NA ESCOLA
A preocupação dos educadores com o lado afetivo, e com a oportunidade de as crianças voltarem a conviver com pessoas da mesma faixa etária, defendida pela secretária municipal de Educação, Rejane Nocera, para justificar a manutenção das aulas presenciais em Castro é importante, mas, mais do que isso, a saúde dos professores e alunos deve estar acima. Se existem casos, e não somente um ou outro isolado nas instituições de ensino, seria de bom tom rever essas aulas. Só no Colégio Vicente Machado e Cavanis, pelo menos nove profissionais, a maioria professores, teriam sido infectados com a Covid-19. E, se algum aluno se infectar?
IMAGEM
Não que esse seja o motivo para a continuidade das aulas presenciais, mas alguns professores dizem que, devido a cidade de Castro ter sido a primeira a retornar com o presencial no Campos Gerais, não quer ela ser também a primeira a ‘voltar atrás’. Não ficaria bem para a imagem de Castro e o prefeito Moacyr Fadel.
CONTINUA CASSADO
A situação do vereador Cezar do Povo complicou-se mais um pouco nessa quarta-feira (2), após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) manter a sua cassação por quatro votos a um. O advogado que representa o vereador, Diony Robert, afirmou que continuará apresentando recursos à decisão, assim que o resultado for publicado na íntegra.
RELATOR
O relator, juiz de Direito Efetivo Rogério de Assis, afirmou que há provas suficientes anexadas ao processo, e lembrou que geralmente denúncias de compra de voto são julgadas improcedentes porque dificilmente há provas robustas. “Evidentemente temos que nos prender aqui nas provas que tem, e neste caso, diferente dos outros, eu acho que há provas suficientes”, descreveu Rogério. Cezar do Povo integra a ala do prefeito na Câmara Municipal. Caso não consiga reverter a decisão, o suplente Sirlei Alves, da oposição, será chamado.
