QUER VOLTAR
O ex-prefeito, ex-deputado estadual, radialista e apresentador de televisão Jocelito Canto (PSDB) quer voltar a cena política. Isso acontece oito meses após dizer que não acreditava na Justiça e que se aposentava como político. Curiosamente, ele está buscando a própria justiça, mais precisamente o STF, para obter o cargo que conquistou nas urnas, quando candidatou-se a deputado federal. Hoje a sua vaga está com o ex-governador Beto Richa.
REPRESENTATIVIDADE
Jocelito Canto alega falta de representatividade, que o Campos Gerais estaria pagando um preço alto demais por ter apenas dois deputados estaduais e um federal. Essa justificativa não deve ter agradado os irmãos Sandro Alex e Marcelo Rangel, ambos eleitos deputados federal e estadual, respectivamente, mas que não ocupam seus cargos porque integram o primeiro escalão do governo Carlos Massa Ratinho Junior.
LIMINAR
O caso de Jocelito Canto traz a tona outra situação que, por enquanto, está definida. Enquanto Jocelito perdeu a vaga de deputado federal, acreditando que reverteria na Justiça, o que não aconteceu, a de Moacyr Fadel (PSD), como num passe de mágica, caiu no colo após desembargador do TJPR dar a ele a possibilidade de ser diplomado e tomar posse, através de liminar. Seria o mesmo peso, mas com duas medidas, diziam alguns.
NÃO ERA BOATO
A notícia de que a Cadeia Pública de Castro seria fechada, além de outras, não foi um boato, com observou o entrevistador da Rádio Antena Sul FM, no programa desta quinta-feira (4), ao sabatinar o diretor Elerson de Lima. Em um evento em Piraí do Sul, o então secretário de Estado e Segurança Pública, afirmara que o fechamento aconteceria e que os presos da cadeia seriam transferidos para sistema prisional de Ponta Grossa. Mais que depressa, naquele dia, o também então prefeito de Castro, Moacyr Fadel, se comprometia a demolir o prédio. Por sorte ou por inteligência, nada disso aconteceu e o trabalho realizado na Cadeia de Castro continua, com méritos.