EDITORIAL: O RETORNO DE ALVARO TELLES

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Após um período delicado, afastado para cuidar de sua saúde, Alvaro Telles retorna ao comando da Prefeitura de Castro, desgastado. O afastamento temporário de seis meses, motivado pela necessidade de um tratamento de saúde, incluindo uma cirurgia vascular, marcou uma fase de transição para o município. Nesse intervalo, Neto Fadel, então presidente da Câmara Municipal, assumiu o cargo de prefeito interino, cumprindo as funções administrativas e mantendo a máquina pública em funcionamento, além de interesses eleitoreiros.

O retorno de Alvaro, que retomou o comando do Paço Municipal no dia 15 de outubro, marca o encerramento de um ciclo complicado, tanto para ele quanto para a cidade. Seu afastamento, embora compreensível em um primeiro momento, acabou se tornando de incerteza para muitos, principalmente em meio a uma administração transitória, e seu longo afastamento. Neto Fadel, apesar dos esforços e de algumas inaugurações durante seu período à frente da Prefeitura, não conseguiu conquistar o apoio necessário para se firmar politicamente nas últimas eleições, em que Dr. Reinaldo foi eleito prefeito.

Alvaro Telles, cuja trajetória é marcada por quatro mandatos como vice-prefeito, volta à cena política em um momento de transição para Castro. A cidade já se prepara para uma nova fase, com a posse iminente de Dr. Reinaldo, que traz consigo um novo plano de governo e uma série de projetos para o futuro. Contudo, o retorno de Alvaro antes da mudança de comando sinaliza que, até o último momento, ele se mantém comprometido com o cargo e com a cidade, e deve fazer uma transição pacífica.

O momento é, sem dúvida, de reflexão sobre a importância da saúde pública e da necessidade de se garantir uma transição estável para a próxima gestão. A saúde do próprio prefeito nos lembra do quanto o bem-estar físico e mental é fundamental para o bom desempenho da administração pública. Ao mesmo tempo, a volta de Alvaro é uma oportunidade para ele concluir seu ciclo à frente do município, mesmo tendo pouco à comemorar.

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