EDITORIAL: O FUTURO DO TURISMO, E OS DOIS LADOS DA MOEDA

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A ausência de Neto Fadel no debate promovido pela Adetur Campos Gerais não pode ser vista apenas como um simples desencontro de agendas. Para a população de Castro e para todos aqueles que se preocupam com o desenvolvimento do turismo na região, essa falta representa algo muito maior: um sinal de desinteresse por um setor vital para o crescimento econômico e cultural do município.
Debates eleitorais são mais do que eventos protocolares; eles são oportunidades valiosas para que os candidatos apresentem suas visões e, principalmente, para que a população compare e avalie as propostas que moldarão o futuro da cidade. O turismo, em especial, é um tema que não pode ser tratado com desdém. Como destacou Karen Kobilarz, gerente executiva da Adetur, o turismo de Castro possui uma longa história e um grande protagonismo na região, e não pode ser deixado em segundo plano.
A ausência de Neto Fadel no encontro, justificada por uma alegada reorganização de agenda, foi interpretada por muitos como um descompromisso com o turismo local. A mensagem que fica, mesmo que não tenha sido a intenção, é a de que o setor não merece a devida atenção por parte do candidato.
Por outro lado, Reinaldo Cardoso aproveitou a ocasião para expor suas propostas, destacando a importância da infraestrutura e a necessidade de um compromisso orçamentário com o turismo.

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