Polícia Civil descarta ameaça real a escolas de Castro e alerta para riscos de boatos nas redes
Após apreensão de objetos em igreja e início de investigação, corporação afirma que não há indícios de plano de ataque; população é orientada a evitar “efeito contágio”
Da Redação
Castro – A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da 43ª Delegacia Regional de Polícia de Castro, esclareceu nesta quarta-feira (03) que não há qualquer ameaça concreta contra instituições de ensino do município. A manifestação ocorre após a circulação de rumores nas redes sociais sobre um suposto plano de ataque a uma escola local.
O caso chegou à Polícia Civil depois que a Polícia Militar de Castro repassou informações obtidas em diligências preliminares, que resultaram na apreensão de objetos e materiais na terça-feira (2). Segundo a PCPR, assim que tomou conhecimento dos fatos, a unidade instaurou procedimento investigativo para verificar a veracidade das denúncias.
A corporação reforça que, até o momento, nenhum indício real de atentado foi identificado, e pede calma à comunidade escolar e à população. Em nota, alerta para o chamado “efeito contágio”, fenômeno em que a disseminação de textos, fotos ou áudios sobre supostos massacres — ainda que com intenção de prevenção — acaba provocando pânico e pode estimular comportamentos destrutivos.
A PCPR orienta pais e responsáveis a manterem monitoramento ativo da vida digital dos filhos, acompanhando o uso de redes sociais, contas em aplicativos e conversas em jogos on-line. Recomenda também a criação do hábito de verificar mochilas e pertences antes da ida às aulas, como medida de prevenção.
Por fim, a corporação afirma que todas as denúncias seguem sob investigação. Adultos e adolescentes que criem ou compartilhem ameaças de ataques poderão ser identificados e responsabilizados, seja criminalmente ou por ato infracional. A Polícia Civil reforça que permanece vigilante para garantir a segurança da comunidade escolar e da população de Castro.
