Polícia Civil deflagra Operação Vindicta

Polícia Civil deflagra Operação Vindicta

*Da Redação

Ponta Grossa – Polícia Civil com o apoio da Polícia Militar, cumpriu na manhã desta terça-feira (27), cinco mandados de busca e apreensão, resultando no cumprimento de dois mandados de prisão e uma busca e apreensão de adolescente, decorrente de investigação de homicídios ocorridos no bairro Cará-Cará no mês de fevereiro.

De acordo com a Polícia Civil, no dia 21 de fevereiro, Daniel Correia de Lima foi agredido com pedradas e golpes de arma de branca, tendo sido socorrido e hospitalizado.

No dia seguinte, 22 de fevereiro, Jean Carlos Ferreira da Silva foi assassinado dentro de sua residência, tendo sido vítima de diversos disparos de arma de fogo, ocasião em que seu genro também foi baleado, contudo, sobreviveu a ação.

No dia 24, Daniel faleceu em decorrências das agressões sofridas. Iniciadas as investigações, constatou-se a relação dos crimes entre si. Apurou-se que a morte de Daniel foi motivada por ciúmes por motivos amorosos.

Um dia após do crime

Três indivíduos armados de pistola, dentre os quais, um adolescente de 14 anos, invadiram a residência que supostamente seria do autor do crime que vitimou Daniel, não tendo, este, sido encontrado.

No local estavam crianças e mulheres, as crianças foram retiradas da casa, assim como as mulheres, quando a última mulher saia, junto com Jean, no momento em que tentavam argumentar que JEAN não era a pessoa que eles procuravam, o adolescente teria dito ‘não quero saber, não tem um vai outro’, tendo realizado uma série de disparos de arma de fogo contra Jean.

Jean foi alvejado, também, por outro indivíduo que teria também invadido a residência. Na ação, a outra vítima, também foi alvejada, conseguindo correr até o banheiro, sendo atingida nas pernas, tendo, então caído no local e ali permanecido até a fuga dos autores, que fugiram do local em motocicletas deixadas do lado de fora da casa. Antes de concluir a ação, um dos autores levou, ainda, o celular de uma das vítimas.

Iniciadas as investigações, identificou-se os autores, representando-se pela prisão preventiva destes, assim como busca e apreensão nos endereços dos suspeitos.

Um dos envolvidos continua foragido e as Polícia Civil e Militar continuam as diligências no intento de localizá-lo e prendê-lo. A internação provisória do adolescente tem prazo de 45 dias, medida que pode ser prorrogada.

A prisão preventiva, por seu turno, não tem prazo definido, contudo, as investigações devem ser encerradas no prazo de 10 dias.

No momento da ação, foi apreendida pequena quantidade de maconha.

*Com Assessoria

Fotos e vídeo: Divulgação / Polícia Civil

Redação Página 1

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