PM em Castro matou cinco suspeitos durante 2024, aponta relatório do MPPR

Da Redação*

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*Em Ponta Grossa foram 11; Tibagi, duas. Carambeí não registrou morte em confronto com a PM

Da Redação*

Castro – O Ministério Público do Paraná (MPPR) apresentou nesta quarta-feira (22), o balanço dos dados de civis mortos e feridos em confrontos com forças estatais de segurança registrado no estado em 2024: foram 433 confrontos, nos quais houve 413 vítimas fatais e 109 feridos.

Os números por cidades também foram apresentados e Castro, nestes 365 dias, registrou cinco confrontos com mortes. Ponta Grossa registrou 11 mortes e Tibagi, duas.

Em Carambeí houve apenas uma ocorrência, que resultou em homem ferido, mas que sobreviveu, assim como dois baleados em Jaguariaíva e um em Piraí do Sul.

Em Castro

Os cinco confrontos com mortes foram com a Polícia Militar (PM). O primeiro deles se deu na noite de 27 de julho e vitimou Adilson França, 30 anos, na região Jardim Araucária. Ele dirigia um carro e foi abordado pelos policiais, mas teria desobedecido a ordem de parada. Outra situação com morte ocorreu na manhã de 19 de setembro, na região do bairro Alvorada. Douglas de Melo, 29, foi baleado e morto durante uma operação policial.
Na manhã de 17 de novembro, João Maria Pereira Junior, de 39 anos, morreu após intervenção da Polícia Militar, na região da Vila Santa Cruz. Ele estaria em posse de drogas. Junior dos Santos Cruz, 30 anos, foi baleado e morto durante ação policial ocorrida no Jardim Primavera, na noite de 1º de dezembro. A PM informou que ele levantou a camisa e simulou estar armado no local, em estabelecimento comercial.  A última situação com morte envolveu Marcos Roberto Ribas, de 39 anos. A troca de tiros ocorreu na Vila Jeová, na tarde da véspera de Natal.

Todos eles eram suspeitos e foram sepultados em Castro.

Balanço

Além de apresentar o número total de confrontos e a relação de vítimas (fatais e feridas), o novo balanço inclui informações sobre a instituição e a unidade envolvidas, o horário em que houve o registro e o tipo de ocorrência, se o servidor estava ou não em serviço e um perfil básico das vítimas, incluindo dados sobre estar armada ou não.

Ação interinstitucional

Todo o trabalho do Gaesp e do Gaeco vem sendo feito com a cooperação das instituições ligadas à segurança pública no estado: Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), Polícias Civil e Militar e Guardas Municipais. A ideia é alcançar, de forma conjunta, uma política interinstitucional ampla que tenda à compreensão dos fenômenos e à definição de novos protocolos de atuação. O que se busca, ao final, é a redução da letalidade em confrontos como um todo, tanto de civis quanto dos agentes de segurança pública.

*Com Assessoria

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