No Paraná, mais de 50 pontos de bloqueios em rodovias federais são liberados; já nas estaduais as paralisações continuam
Bloqueio na PR-151, em Castro
Matheus de Lara
Conforme balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), até às 11h20 desta terça-feira (1°), 50 pontos em rodovias federais já foram liberados, enquanto que 33 seguem interditados.
Na região, por exemplo, vários pontos já foram liberados.
Nas rodovias federais da região, os veículos já podem trafegar pela BR-373 – km 178 e 180, em Ponta Grossa; BR-476 – km 478, em São Mateus do Sul; BR-277 – km 340, em Guarapuava; BR-373 – km 266, em Prudentópolis; BR-373 – km 247, em Guamiranga; BR-376 – km 350, em Ortigueira; BR-376 – km 385, em Imbaú; BR-373 – km 199, em Ipiranga.
Rodovias Estaduais
Em relação a rodovias estaduais, a equipe da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) disse que são vários pontos de manifestações. “Pista liberada para carros pequenos, cargas perecíveis, ônibus e veículos de emergência”, destaca a PRE. Entre trechos interditados estão Arapoti (PR-092), Castro e Carambeí (PR-151) e Ponta Grossa (PRC-373). Em Telêmaco Borba, a PR-340, no km 219, estava sendo liberada.
Nota
Depois que a justiça do Paraná concedeu liminar para impedir a manifestação dos caminhoneiros, a PRF divulgou nota.
“A Justiça Federal no Paraná concedeu à Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite de segunda-feira (31 de outubro), liminar que impede que os manifestantes realizem bloqueios nas rodovias federais do estado. A liminar foi solicitada pela PRF e concedida pela Justiça às 20h18 de ontem.
O descumprimento pelos manifestantes prevê pena de pagamento de multa diária de R$ 10 mil para cada réu, independente de ser líder ou participante, além de outras sanções penais cabíveis.
De posse da liminar, a PRF já liberou mais de 30 pontos desde a madrugada até o início da manhã desta terça-feira. O processo de liberação seguirá durante todo o período necessário até que se restabeleça a total fluidez nas rodovias federais do estado. A ação da PRF conta com o apoio da Polícia Militar”.