*Matheus de Lara
Ponta Grossa – A jovem Letícia Taiana Plewa, de 21 anos, moradora da Vila Itapoá, em Ponta Grossa, faleceu na manhã de quarta-feira (17), vítima de afogamento no litoral do Paraná. Ela passava o feriado da Proclamação da República na segunda-feira (15), com seus familiares, em Paranaguá, quando sofreu o acidente.
Socorrida, foi levada para o Hospital Regional do Litoral em estado grave. Desde o dia do internamento respirava com a ajuda de aparelhos. Conforme Serviço Funerário, Letícia trabalhava como secretária. O velório aconteceu na Capela Municipal São José. Já o sepultamento aconteceu na tarde de quinta-feira (18), no Cemitério São Vicente de Paula.
A morte da jovem causou comoção nas redes sociais, lotando o perfil da ponta-grossense, como o depoimento de Renata Ogg. “Quem tem amigos tem tudo. E era exatamente assim que eu sentia com você. Seu sorriso e sua alegria eram contagiantes, os dias eram mais leves com a sua presença […]. Foi um privilégio ter te conhecido, um presente precioso que a vida me deu, e sempre vai ficar guardado em meu coração”.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex), lamentou o falecimento de Letícia Taiana Plewa. A jovem atuou como Guarda Mirim, de 2015 a 2016, na Proex. Com apenas 21 anos, a ex-guarda mirim tinha acabado de ser aprovada em Ciências Contábeis pela UEPG. A amiga, Amanda Mattos, até mandou fazer uma caneca com o nome do curso, quando a notícia da aprovação veio, em outubro deste ano.
“Ela ficou pronta ontem e eu não vou poder te entregar. Não vai dar pra escolher a roupa do primeiro dia de aula e eu não vou ficar morrendo de ciúmes dos novos amigos que você faria lá”, escreveu em depoimento. Amanda lamenta os sonhos não vividos com a amiga. “Você tinha que ter terminado a carteira de moto, porque disse que iríamos ter 80 anos e andar de moto juntas. Já estou com saudades! Melhor amiga, única amiga de verdade, a única pessoa que fazia questão de ter por perto”, descreve.
Joseli Manoel Pinto, que trabalhou com Letícia na Proex, descreve Letícia como uma menina cheia de vida e de sonhos. “Sonhava em ser modelo. Sempre foi responsável, interessada em aprender, alegre, sorridente e feliz. Foi um privilégio tê-la como menor aprendiz”. Wilton Paz destaca a beleza singular da menina de sorriso lindo e tímido. “Quantas vezes fui levar para casa do trabalho, pois às vezes tinha umas enxaquecas da adolescência. Atravessávamos a cidade para chegar em sua casa. É triste saber de sua partida tão cedo, com um universo todo pela frente. Volte para luz, iluminando a todos por aqui!”, lamenta.
A Guarda Mirim é um projeto proposto pela Procuradoria Jurídica (Projur) da UEPG, que visa o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes.
*Com Assessoria