Gaeco executa a prisão de última suspeita pela morte de advogada ocorrida em Ponta Grossa em março do ano passado
Da Assessoria
Foi presa nesta terça-feira (25), nos Campos Gerais, uma mulher suspeita de envolvimento na morte de uma advogada. A prisão foi efetuada por uma equipe do núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. O crime ocorreu em março do ano passado e teria sido realizado a mando do líder de uma facção criminosa responsável por diversos homicídios em Ponta Grossa. Atualmente ele está preso no Rio de Janeiro.
A advogada foi morta em 22 de março de 2022, no carro, no bairro Contorno, com uma assessora – a suspeita havia acabado de desembarcar. Os criminosos abordaram o veículo em outro automóvel e fizeram diversos disparos – a advogada morreu no local, e a assessora ficou ferida, mas sobreviveu. O crime foi investigado pelo Setor de Homicídios da Polícia Civil do Paraná, que já havia prendido preventivamente, em março, outro acusado de participação no caso – a mulher detida pelo Gaeco era a última suspeita ainda em liberdade. Um adolescente que estaria na direção do veículo dos criminosos já havia sido apreendido por outros atos infracionais (inclusive homicídios), e o possível atirador e mais um suspeito já morreram (um em suposto caso de “queima de arquivo”, outro em confronto com policiais).
A arma do crime foi apreendida meses depois do homicídio, em uma outra situação de flagrante envolvendo um dos integrantes da facção. Por meio de perícia, foi constatado que a arma apreendida foi a mesma utilizada na execução da advogada.
Operação Pax
A prisão faz parte da Operação Pax, deflagrada em junho do ano passado pelo Gaeco e pela Polícia Civil, que teve como alvo integrantes da organização criminosa responsável por tráfico de drogas e diversos homicídios na região. Na ocasião, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa e São Paulo (SP).