Gaeco deflagra Operação Ruína contra o tráfico e lavagem de dinheiro em 22 cidades de três estados
Mulher é presa em Ponta Grossa; dinheiro, veículos e eletrônicos foram apreendidos
Emerson Teixeira*
Ponta Grossa – O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo Regional de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta segunda-feira (26) a Operação Ruína, que investiga um grupo criminoso suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de capitais. A organização, segundo apurado, teria vínculos com uma facção criminosa de atuação nacional.
A ofensiva policial mobilizou agentes do Gaeco e da Polícia Militar em 22 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, onde foram cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Central de Garantias Especializada de Curitiba.
Em PG
Em Ponta Grossa, por volta das 6h30, uma equipe da Polícia Militar apoiou o Gaeco no cumprimento de mandados no bairro Jardim Carvalho, na Rua João Schaia. No local, foi presa uma mulher contra quem havia mandado de prisão em aberto, expedido com base no Artigo 37 da Lei de Drogas, que trata da associação para o tráfico. Além disso, foi localizado e apreendido um veículo Hyundai i30, placas PAO-5G73, que constava na decisão judicial.
Durante as buscas, os agentes apreenderam ainda R$ 4.116,00 em dinheiro, um notebook, um HD externo, três celulares, folhas com anotações e cartas, além do veículo.
As investigações seguem em andamento, e a operação é considerada mais um passo do Gaeco no combate a esquemas estruturados de tráfico e lavagem de dinheiro em território nacional.
Além de Ponta Grossa e Curitiba, os mandados foram cumpridos em Rebouças, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova, Cianorte, Piraquara, Pinhais, Pontal do Paraná, Araucária, Campo Magro, Maringá, São José dos Pinhais e Colombo, no Paraná; Meia Praia, em Santa Catarina; e nas cidades paulistas de São Paulo (capital), São Caetano do Sul, Araçatuba, Sud Menucci, Itapevi, Glicério e Birigui.
A Operação Ruína é fruto de uma investigação de longo prazo e deve gerar desdobramentos nas próximas semanas. O Ministério Público não divulgou o número total de presos ou o montante de bens apreendidos até o momento.
*Com Assessoria