Bombeiros agem rápido e contém princípio de incêndio em loja de calçadão

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Sandro Adriano Carrilho

Ponta Grossa – Princípio de incêndio na loja Magazineluiza, no Calçadão da Coronel Claudio, em Ponta Grossa, foi contido rapidamente por militares do 2* Grupamento de Bombeiros (2* GB), no início da tarde de quarta-feira (19). Localizada na coração de Ponta Grossa, dividindo espaço com outros comércios e em local com elevada concentração de pessoas por metro quadrado, a preocupação maior com a loja era evitar que o fogo ganhasse proporções maiores e se alastrasse para estabelecimentos comerciais ao lado.

A reportagem do Página Um News esteve no local e acompanhou o final da operação. Em entrevista ao 1* tenente Ribeiro, que comandou esse trabalho dos bombeiros, tão logo chegaram a edificação, os funcionários do estabelecimento já tinham deixado o prédio, afirmando que o princípio de incêndio se deu no servidor localizado nos fundos da loja e estava evoluindo, mas foi controlado rapidamente. “A edificação foi tomada por grande quantidade de fumaça e foi realizado o trabalho de exaustão da fumaça (retirada da fumaça do ambiente), para que o pessoal da empresa possa entrar e avaliar o tamanho do estrago”, pontuou Ribeiro.

A ocorrência iniciou perto das 14 horas e a operação de combate durou por aproximadamente uma hora, além da avaliação do estabelecimento vizinho. “O estabelecimento é uma edificação com vários pavimentos, nos superiores residencial, com um ou dois moradores, mas não teve nenhuma fumaça”, acrescentou o comandante da operação.

Trabalho

Foram empregados um Auto Bomba Tanque e Resgate, e seis bombeiros. Pouca água foi utilizada, pois se tratava de princípio de incêndio, o suficiente para conter e não agravar ainda mais os danos, que foram poucos.

Ribeiro, orienta, que em todo princípio de incêndio, alguém saiba manusear o extintor. “Houve algumas alterações nas normas, e devido ao tamanho dos estabelecimentos, alguns ficaram isentos da brigada, mas mesmo que não seja obrigatório, é interessante que saiba usar”. Neste caso, devido a fumaça, não foi usado extintor da loja.

Gerência da loja

Pedro José Santiago Bessoni, gerente da loja, disse que “a ‘sênior’ que faz parte do crédito, do caixa da loja, me gritou pedindo socorro, e tudo mais, corri atrás, onde vi que tinha muita fumaça na sala técnica, servidores, internet, fumaça preta, pedi para que saísse da loja, pois não sabia se a fumaça era tóxica, tinha funcionários lá em cima, vendedores almoçando, pedimos para todo mundo descer, evacuamos a loja e ligamos para o corpo de bombeiros”.

Das treze pessoas que trabalham na loja, todos saíram à tempo, ninguém exalou a fumaça.

“Havia um grupo de brigadista que queria entrar na loja, eu só não deixei por causa da grande quantidade de fumaça preta. Eles [bombeiros] disseram que foi feito o certo, porque teria que ter um equipamento próprio para entrar”.

Quantos ao danos da loja, o gerente acrescentou que “foi apenas a sala técnica, dos servidores, virá pessoal técnico de TI amanhã cedo [quinta-feira], para avaliar e assim possamos voltar a operar o mais rápido possível”. Ele não soube precisar quando isso irá acontecer.

Pedro José Santiago Bessoni

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