Adolescente de 17 anos é apreendido com arma carregada e mais de 1,6 kg de drogas em Ponta Grossa

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Da Redação

Ponta Grossa – Ação da equipe Choque Delta da Polícia Militar resultou na apreensão de um adolescente de 17 anos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo no bairro Cara-Cara, em Ponta Grossa, na tarde desta quarta-feira (10). A ocorrência foi registrada por volta das 15h50 na Rua Cherokee e levou à apreensão de uma pistola carregada, além de mais de 1,6 quilo de entorpecentes.

Segundo a PM, os policiais receberam denúncias de que em uma residência do bairro estaria ocorrendo tráfico de drogas, e que no local também haveria uma arma de fogo. Com base nas informações, a equipe foi até o endereço indicado e fez contato com os moradores. Quem atendeu à porta foi um adolescente de 17 anos que, de forma espontânea, apontou para o rack da sala, onde havia uma pistola prateada à mostra.

Diante do flagrante, os policiais deram voz de abordagem ao menor e entraram no imóvel. A arma, municiada com dez projéteis e aparentemente em pleno funcionamento, estava ao alcance de todos na casa. No momento da abordagem, além do adolescente, estavam na residência sua companheira de 16 anos, o filho recém-nascido do casal, com apenas 9 dias de vida, e a mãe da adolescente.

Com autorização das duas mulheres, os policiais realizaram buscas no interior do imóvel e localizaram diversos tabletes e invólucros de drogas. No total, foram apreendidos 1,117 kg de haxixe e 488 gramas de maconha.

O adolescente assumiu a propriedade da arma e das drogas, isentando a companheira e a sogra de qualquer envolvimento. Após a conclusão da busca, ele recebeu voz de apreensão e foi algemado — medida justificada pela PM em razão do seu estado de nervosismo e visando à segurança da equipe e do próprio menor.

A responsável legal pelo adolescente foi acionada e compareceu à 13ª Subdivisão Policial, acompanhada por um defensor. Todas as garantias previstas em lei foram respeitadas durante o atendimento.

O caso foi encaminhado à 4ª Central Regional de Flagrantes para os procedimentos cabíveis. A ocorrência chama a atenção pelo envolvimento de menores em atividades criminosas e pela presença de um recém-nascido em um ambiente de risco, o que pode levar a desdobramentos também no âmbito do Conselho Tutelar e da Vara da Infância e Juventude.

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