Da Redação
Sengés – A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da delegacia de Sengés, com apoio da Polícia Militar, cumpriu, na manhã desta quinta-feira (5), mandado de prisão preventiva contra o acusado da prática do crime de homicídio qualificado ocorrido no distrito do Ouro Verde, zona rural de Sengés.
O crime ocorreu por volta das 18 horas de domingo (1º). De acordo com o delegado Isaías Fernandes, o crime ocorreu aparentemente por discussão banal. Richard Gomes Cipriano, de 35 anos, estava sentado num bar quando foi surpreendido pelo acusado que lhe desferiu pelo menos quatro golpes de faca, sendo uma delas no pescoço.
Após os golpes, a vítima ainda correu do agressor e comparsas por alguns metros, mas caiu sem vida em via pública. Segundo a polícia, o investigado possui extensa ficha criminal, com condenação por crime contra a vida.
No momento do crime, o autor estava acompanhado de outros dois homens, sendo primo e cunhado dele, os quais também estão sendo investigados por participação no homicídio, além do crime de fraude processual, pois as imagens de câmeras de monitoramento do bar, que capturaram a dinâmica dos fatos, foram apagadas. Além destes, a dona do estabelecimento, uma mulher de 64 anos, também será indiciada criminalmente pelo crime de fraude processual. A PCPR não informou se ela concordou em apagar as imagens na ocasião ou se foi coagida a apagar. Foi constatado que além de apagar as imagens do circuito interno do estabelecimento, este também não possui o alvará de funcionamento, tampouco alvará sanitário e autorização dos bombeiros, razão pelo qual será representado pela interdição judicial do estabelecimento.
O preso, de 26 anos, foi encaminhado à Cadeia Pública de Sengés, onde segue à disposição da Justiça.
Outro caso
O estabelecimento em que ocorreu o crime foi palco no dia 17 de abril de outra ocorrência. Na ocasião, homem de 30 anos levou um tiro nas costas, foi socorrido e sobreviveu depois de passar por cirurgia. O autor deste crime, bem como outros dois envolvidos já estão presos preventivamente, após investigação célere e operação policial da Polícia Civil de Sengés e da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, com apoio das guardas civis municipais de Sengés e Itararé.
