26 presos de Castro são transferidos para a Penitenciária de Ponta Grossa

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Matheus de Lara

Para diminuir a superlotação na Cadeia Pública de Castro, nesta quinta-feira (2), foi realizada a primeira transferência de 2023. Ao todo, 26 presos foram levados para a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa II. Para o transporte, três camburões do Setor de Escolta Prisional (SEP), uma viatura do Setor de Operações Especiais de Ponta Grossa (SOE-PG) – e uma viatura do Setor de Escolta Prisional, foram utilizados para o deslocamento. Desde que começou as transferências, só no ano passado, mais de 115 presos foram remanejados.

O diretor da Cadeia Pública de Castro, Elerson de Lima, explica que com as transferências, o coordenador e o Chefe das Cadeias da Regional de Ponta Grossa, Sandro Henrique de Campos, não estão medindo esforços para reduzir ao máximo a quantidade de apenados na unidade de Castro, o que possibilita a realização de um trabalho para a ressocialização dos reeducandos. Dos 26 presos transferidos, “são apenados da regional de Ponta Grossa, que abrange os municípios de Ponta Grossa, Jaguariaíva, Arapoti, Sengés, Wenceslau Braz, Castro, Telêmaco Borba e Ortigueira. Lembro que são custodiados já condenados, sendo assim, encaminhados para cumprimento de suas penas em uma penitenciária”, disse Elerson.

Com a transferência ficaram na unidade 97 apenados. Ele também afirma que não há possibilidade de que, futuramente, todos os presos sejam transferidos para Ponta Grossa. “A unidade de Castro é muito importante para a Regional de Ponta Grossa, e vem se tornando modelo no trabalho de ressocialização dos apenados custodiados”.

Batismo

Ainda neste mês, a Cadeira Pública de Castro vai realizar o primeiro batismo de reeducandos, pela Igreja Universal, sede regional de Castro, representada pelo grupo da Igreja Universal nos Presídios (UNP), no dia 14 de fevereiro, com o pastor Sanderson Fernandes. Para o diretor da cadeia a proposta de levar a novidade é que a cada dia que passa percebe-se que alguns apenados buscam a mudança em suas vidas. “E essa foi uma ideia em conjunto com o pastor que visita os custodiados quinzenalmente, de verificar quem quer se tornar uma ‘nova criatura’, buscar essa mudança através da fé e após pagar o que deve com a sociedade, e continuar frequentando a igreja fora da unidade”, conclui Elerson.

Fotos: Divulgação

Diretor da Cadeia Pública de Castro. Elerson de Lima, e o Chefe das Cadeias da Regional de Ponta Grossa, Sandro Henrique de Campos

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