“Pobres Criaturas” é um filme diferente, imagina uma pessoa que experimentou uma nova chance de “entender o que é “viver de novo” e “experimentar tudo o que na vida realmente vale a pena”. A personagem amadurece ao ritmo em que descobre o mundo ao redor e nos revela a angústia e o interesse de abordar o cotidiano através de sucessivas tentativas-e-erros, mas no fundo é sempre explorada por gente mal intencionada ou mal resolvida. A Política do Brasil parece viver das mesmas incertezas, repetindo ideias que se pensavam esquecidas, onde palavras como “ditatura” e “anistia” se repetem como “verdades evasivas” que servem para justificar que “todos devem estar de acordo com as decisões e ordens do novo Governo”, mesmo que sejam acertadas ou não. O filme “Pobres Criaturas” abusa de cenas mundanas, mas desperta “a grandeza que temos, ao modificar nossos caminhos”. Mas no Brasil, as políticas atuais se resumem apenas para indicar as decisões de um poder “absoluto”, termo que em Filosofia, significa “dono de uma realidade que será, para sempre, suprema e fundamental”?