Nos anos 70, cresci e participei da “Sociedade Secreta dos amigos do Tadião”. Nos reuníamos na esquina da Antonio Vieira com a Barão de Capanema, no bairro das Órfans, em Ponta Grossa. Sentados no muro da “Dona Guenha”, vivíamos uma “diversidade” de assuntos. Na pauta principal, estava o futebol, pois jogávamos nas equipes do Bairro e tínhamos boas partidas para cumprir, algumas em cidades vizinhas, para onde viajávamos “acomodados na Kombi do Kanhão”. A maioria de nós nunca comeu um “McDonald’s”, que, dizem, agora “virou relíquia na Rússia”. Nosso sanduíche era “pão com linguiça” e nas reuniões, ouvíamos os mais velhos, alguns deles conheciam “o chão das delegacias e até a fama do Ratão”, um centroavante que anos depois se tornou “Grande Político das Multidões”. Não conhecíamos “PowerPoint”, nem “Turmas do STJ ou do STF”, nem para que serviam indenizações por “danos morais”. Éramos inocentes, jamais pensaríamos que em 2022 iríamos sofrer com o impacto da grande “diversidade” de assuntos que estão sendo “previamente organizados” para as eleições. Será que há outra “Sociedade Secreta” que também deseja reviver seus “velhos tempos” para o País?
