Milly Lacombe é uma pioneira no jornalismo esportivo e a sua resenha sobre Abel Ferreira descreveu a vida do português com o Palmeiras de São Paulo. Para ela, o técnico tem “capacidade para fazer com que as coisas se transformem de modo definitivo”. Um outro colunista, Boaventura Santos, também expôs, mas num Portal Político, ideias sobre o “nosso Brasil, que agora precisa ser governado com mão pesada contra o golpismo e que tudo deve ser feito com políticas suscetíveis de criarem conflitos entre si”. Enquanto Lacombe concorda que Abel soube formar cidadãos plenos e potentes mentalmente, Boaventura nada fala sobre a corrupção, que foi antes combatida e agora parece ignorada, apenas insiste que Lula deve curar “a ferida da ditadura explodiu com a figura de Bolsonaro”. Enquanto a correção ética que Abel exige de outros ele precisa também praticar, a agenda de Lula, segundo o articulista, deve impor-se com urgência com “medidas para condenar por genocídio o Ex-presidente e seus ministros, até mesmo o juiz Sérgio Moro”. Os textos mostram, para uma população dividida, o que é transformação e porque alguns só pensam em destruição. E como isso ajuda a sociedade brasileira?