Um dos filmes dos anos 60, EL CID, esbanjou grandiosidade: tudo o que se vê na tela, os castelos, os barcos e milhares de soldados, são reais, nunca foram usados “pinturas de fundo ou efeitos visuais” na história do cavaleiro espanhol que buscou unificar “uma Espanha dividida” que combatia os Mouros invasores. Com a lealdade questionada por “monarcas que colocaram a ambição pelo Poder acima dos interesses do País”, ele foi para o exílio, mas continuou a defender o País em confrontos épicos e a sua história teve um grande final, ao se estabelecer como “a lenda que triunfou sobre a própria morte”. No Brasil, o Coronel do Exército Mauro Cid, oriundo da AMAN, está vendo tudo o que conquistou “duramente” com seus esforços pessoais sendo desconstituído, mas a ideia centralparece ser a de ofuscar “com efeitos especiais a imagem e o grau de confiança que a população deposita nas Forças Armadas”. “Lendas” poderão voltar e triunfar, ainda vivos, nos cenários atuais?