Em nossa juventude, Juca Chaves – que agora nos deixou – conquistava o público com piadas e músicas satíricas, elas despertavam nossa atenção para os comportamentos e as distorções políticas da época, mesmo as que não nos atingiam diretamente. Tínhamos relativa liberdade para viver e progredir. Despedidas, obituários e animações, ao final desse trimestre, reflete um País semiparalisado. Indefinições assustam a população, já não importa se ainda temos Estados onde o desemprego está diminuindo. Notícias que circulam afirmam que “antigos programas estão sendo relançados pelo Governo, mesmo os que tem histórico de fraudes e desvios”. Atualmente, também se discute em Brasília que devemos entender que “ataques do crime organizado estão acontecendo pelo poderio das armas das facções instaladas no Brasil”. Será que “Drogas e criminosos” serão combatidos apenas nas “animações “estreladas por artistas atuando como agentes secretos”? Skank, a banda que animou gerações, vai desaparecer. Uma de suas letras nos obriga a refletir sobre “algo parecido”. Será que algo melhor pode acontecer? ”Você vai acreditar, ou talvez, queira partir de vez”. Meu nariz ainda acredita!
