Obras emperradas em Carambeí levam prefeita a exigir soluções em Curitiba

Prefeita cobra solução para obras paralisadas e questiona responsabilidade sobre trecho rodoviário não municipalizado

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Da Redação

Carambeí – A prefeita Elisangela Pedroso, participou nesta quinta-feira (24) de uma reunião estratégica na Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná, em Curitiba, para discutir obras pendentes que impactam diretamente o desenvolvimento urbano e industrial do município. O encontro contou com a presença do secretário Sandro Alex, dos deputados estaduais Luiz Claudio Romanelli e Marcelo Rangel, além de Marcos de Oliveira Moreira, diretor da concessionária EPR Litoral Pioneiro, responsável pelo trecho rodoviário da região.

Entre os assuntos debatidos, estiveram a construção das pistas de aceleração e desaceleração no acesso ao distrito industrial Areião — onde está instalada a fábrica de vidros da Ambev —, a pavimentação da marginal que liga o bairro Boqueirão ao Posto Juninho e o recapeamento asfáltico da entrada da cidade, no entorno do viaduto de acesso a Carambeí.

A prefeita explicou que a reunião foi motivada por pendências que se arrastam e que dependem diretamente da atuação da concessionária e do governo estadual. “Foi uma reunião que eu solicitei junto ao deputado Romanelli com o presidente da EPR, da concessionária de pedágio, pelos assuntos pendentes que nós tínhamos”, afirmou Elisangela.

Sobre a Estrada do Areião, ela detalhou que a obra ainda não foi concluída por dois fatores: “Primeiro por causa da questão da água, que é um projeto que nós estamos finalizando o convênio agora com a Sanepar, então vai ter que ter as escavações. E também está faltando a pista de aceleração e desaceleração no acesso à fábrica de vidros da Ambev, que está no projeto e que não foi concluída também pela falta de anuência da EPR”.

Outra demanda discutida foi a pavimentação da marginal entre o Posto Juninho e o bairro Boqueirão. Segundo Elisangela, houve consenso sobre a necessidade de adequações no projeto: “Ficamos acordados ali que terá que aumentar um metro no projeto de largura para poder ter essa liberação deles”.

Já em relação ao recapeamento da entrada da cidade, a gestora lembrou que a antiga concessionária realizava a manutenção do trecho. “Causou estranheza, porque antes era de responsabilidade da CCR Rodonorte e agora não é mais pela EPR. Como que é isso? Na verdade, ficou uma lacuna, ninguém soube me responder ao certo e ficaram de verificar o contrato”, pontuou.

A prefeita também levantou a possibilidade de o município ter que assumir oficialmente a gestão do trecho para viabilizar a obra. “Essa rodovia ali não é municipal. Como que o município vai fazer uma obra sendo que não é dele? Então, se não tiver no contrato deles, nós vamos ter que municipalizar essa rodovia para poder fazer a pavimentação”.

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