Na Assembleia, presidente do TCE-PR comenta ataque cibernético sofrido pelo órgão

Na Assembleia, presidente do TCE-PR comenta ataque cibernético sofrido pelo órgão

Da Assessoria

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Fábio Camargo, participou da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (25) para comentar sobre o ataque cibernético sofrido pelo sistema de tecnologia de informação do órgão em 13 de maio deste ano. Ele prestou informações a cerca dos episódios que afetou os sistemas virtuais do TCE-PR. Ao ser questionado, Camargo garantiu que não houve qualquer tipo de prejuízo aos sistemas do Tribunal ou ao trabalho realizado pelo órgão.

O conselheiro explicou que o TCE enfrentou a contaminação por vírus com apoio do corpo técnico. “O mais importante no episódio é que não perdemos nenhum dado, pois todas as informações tinham backup. Nem a tramitação interna de processos ou de outros documentos foi afetada. A princípio, não houve prejuízos a nenhum munícipe ou município”, comentou.

O presidente do TCE também afirmou que os processos foram disponibilizados de forma impressa ou por e-mail. “Mesmo sem sistemas, cumprimos todas as obrigações em dia. Em todo o período, estivemos trabalhando para buscar soluções. Com ações rápidas, foram recuperados os dados para reconstruções de processo e de todos os sistemas”.

De acordo com Camargo, ataques do tipo não são fatos isolados. Segundo ele, nos últimos 18 meses, Tribunais brasileiros foram vítimas de 13 ataques. “Uma média de um ataque a cada 41 dias. Isso se caracterizou como um crime de Estado. É assim que estamos tratando o caso, que está sendo investigado pelo Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos”, frisou.

Histórico

No dia 13 de maio, os sistemas do TCE-PR detectaram registros suspeitos de tentativas de ataque, feito por um agente malicioso que promove a criptografia dos dados armazenados em servidores e computadores, tornando-os indisponíveis. Segundo o órgão, esse tipo de ataque é feito a partir de países com regulação frágil na área, o que dificulta rastrear e identificar os criminosos. Após o ataque ser confirmado, a equipe técnica da Diretoria de Tecnologia da Informação do TCE-PR disse ter tomado as medidas para garantir a segurança e a integridade dos dados.

Redação Página 1

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