Julio Kuller visita Polícia Civil e debate PEC da Segurança com delegados

*Parlamentar se reuniu com lideranças da categoria e criticou a proposta de centralização do governo

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Da Assessoria

Ponta Grossa – O vereador Julio Kuller (MDB) realizou nesta quarta-feira (16) uma visita à sede da 13ª Subdivisão Policial (SDP), onde se encontrou com o delegado-chefe, doutor Nagib Nassif, e com o presidente do Sindicato das Delegadas e dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (SIDEPOL-PR), Luiz Gustavo Timossi. Durante o encontro, um dos principais temas debatidos foi a chamada “PEC da Segurança”, proposta de emenda à Constituição apresentada pelo governo federal no início de abril.

A proposta, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, visa ampliar a autoridade da União sobre a segurança pública, permitindo ao governo federal padronizar e integrar as ações das forças policiais em todo o país. Também estão previstos novos poderes para a Polícia Federal e uma reestruturação da Polícia Rodoviária Federal.

Kuller, no entanto, se posicionou de forma contrária à PEC. Para o vereador, a proposta representa um risco de concentração excessiva de poder em Brasília e pode enfraquecer a autonomia das forças policiais estaduais, especialmente a Polícia Civil. “Os policiais civis precisam de mais autonomia, mais estrutura e reconhecimento, não de mais centralização. A realidade da segurança pública está na ponta, nas delegacias, nas ruas, e precisa ser ouvida”, destacou.

O encontro foi avaliado como positivo tanto pelo vereador quanto pelas lideranças da Polícia Civil, que agradeceram a visita e a atenção de Kuller às demandas da categoria. “Manter o diálogo com as instituições é essencial para construir soluções reais e eficazes para a segurança pública”, completou o parlamentar.

Kuller convidou os delegados a utilizarem da tribuna da Câmara durante a sessão ordinária do dia 28, para que possam apresentar e debater a PEC diante do Legislativo Municipal. O vereador reforça seu compromisso e solidariedade às forças policiais e afirma que a Câmara segue de portas abertas para ouvir as demandas da classe.

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