Da Redação
Curitiba – Depois de três adiamentos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) volta a se reunir nesta quinta-feira (22), sob a presidência do desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, para julgar o pedido de candidatura de Moacyr Elias Fadel Junior a deputado estadual nessas eleições. Na sexta-feira (16), durante a 33ª Sessão Ordinária da Corte, iniciado o julgamento às 16h40, o voto do relator José Rodrigo Sade foi pelo indeferimento de pedido de registro da candidatura de Moacyr Elias Fadel Junior, por outro lado, o advogado Thiago Paiva dos Santos (Classe de Advogados Efetivo) pediu vistas. Na justificativa “analisei os autos, foi candidato em 2020. Quero ver o porque em 2020 foi candidato”.
O processo nº 0601354-89.2022.6.16.000 que entrará mais uma vez em discussão, foi suspenso pela primeira vez a pedido dos advogados de Moacyr (duas sessões no mesmo horário), na segunda vez o relator José Rodrigues Sade pediu ‘vênia’ porque teria recebido, em seu gabinete, informação importante dos próprios advogados do requerente, e a terceira teve origem do advogado da Corte.
Situação de Moacyr
O que levou Moacyr Elias Fadel Junior a tornar-se inelegível, vem de condenação por decisão colegiada proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná no âmbito dos autos nº 5002684-93.2017.8.16.0000 (em segundo grau, autuada sob o nº 0003968-97.2015.8.16.0064 na primeira instância), pela prática de delito de aumento de despesa total com pessoal no segundo semestre de 2012, tipificado pelo art. 359-G do Código Penal. Essa condenação também determinou pena de 1 ano de reclusão, impedindo que o ex-prefeito concorra a qualquer cargo público, pelo período de 8 anos, tempo que começou a contar após sentença proferida em 18 de fevereiro de 2021.
