Jocelito recorre pela cadeira de deputado

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Emerson Teixeira

Ponta Grossa – O comunicador e ex-prefeito Jocelito Canto ingressou nesta semana recurso no Supremo Tribunal Federal para reaver a cadeira na Câmara Federal, mesmo após anunciar a sua aposentadoria na política. Ele disputou as eleições em 2022 e foi o deputado federal mais votado do PSDB, com cerca de 74 mil votos, a frente do ex-governador Beto Richa, que ficou na suplência.

“O mandato pertence ao povo, eu sou o deputado mais votado de Ponta Grossa, fiz mais votos que os dois atuais, concorri sub judice, a justiça permitiu que eu concorresse, então acho justo que seja cumprida a lei, e o motivo é tão simples, um policial a disposição do prefeito, onde que está o enriquecimento ilícito, onde está a improbidade, qual o crime que cometi, é um absurdo isso, tenho que brigar por esse direito, pelo voto que pertence também a Castro e todas as cidades que votaram em mim, fui o mais votado do PSDB, vou brigar até o último momento por esse direito de assumir a cadeira, terminou o recurso no Tribunal Superior Eleitoral, agora vou para o STF discutir a questão da constituição”, avalia.

Jocelito aponta que o fato dele continuar impedido de assumir a vaga na Câmara causa prejuízo para o Campos Gerais e também para o país, e que estaria defendendo as demandas da saúde pública. “Além do momento que o Brasil vive, seria importante estar lá no meio de toda essa confusão, ainda mais com minha experiência, seria muito bom para o país, e segundo, os recursos que tem direito os deputados, eu queria investir muito em saúde, sempre foi minha proposta em batalhar pela saúde que é o maior problema do nosso povo, maior problema de todas as cidades é saúde, hospitais, falta de médico, eu iria batalhar em cima dessas questões, tem as verbas impositivas lá que são boas, que podia destinar para hospitais da região, para as prefeituras, o prejuízo é muito grande”, cita.

Recurso
No pedido apresentado pelos advogados de Jocelito eles citam que o fato é de 1999; a decisão colegiada é de 25 de janeiro de 2010, a pena de suspensão de direitos políticos, portanto, encerrou-se em 27 de janeiro de 2013. Somados os 8 anos de inelegibilidade, retomada a totalidade dos direitos políticos em 27 de janeiro de 2021. “Não há e nem poderia haver ampliação da limitação ao exercício dos direitos políticos por pena pecuniária, eis que já cumprida”, cita o recurso.

Relembre
A queda de braço de Jocelito com o Judiciário é porque a justiça entendeu que ele não cumpriu a pena imposta pela condenação por improbidade administrativa a tempo de se tornar elegível. A condenação é referente ao caso em que ele teria usado um policial militar na sua segurança pessoal quando foi prefeito entre 1997 e 2000.

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