Câmara de Carambeí votará projeto da reestruturação administrativa da Prefeitura

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Da Redação

Carambeí – A Prefeitura de Carambeí encaminhou à Câmara Municipal o projeto de lei ordinária nº 018/2025, que propõe uma ampla reestruturação administrativa no município. A proposta altera dispositivos das Leis Municipais nº 01/1997 e nº 1.119/2015, extingue cargos antigos e cria funções comissionadas, além de instituir as secretarias de Governo, Agricultura e Pecuária, além da Procuradoria Geral.

As mudanças contemplam ainda a extinção dos cargos de Assessor Jurídico I, Assessor Jurídico II e Chefe de Gabinete. Em contrapartida, o projeto cria cargos como Assessor Jurídico de Gabinete, assessores de gabinete e diversos novos diretores para áreas como Turismo, Comunicação, Conservação de Estradas Rurais e Políticas para Mulheres.

A remuneração dos novos cargos varia de R$ 4.100 (assessores de gabinete) até R$ 15 mil (procurador-geral e assessor jurídico de gabinete). Também estão previstas alterações nos nomes e funções de departamentos já existentes, como o de Indústria e Comércio, que passará a se chamar Departamento de Indústria, Comércio e Serviços.

A prefeita Elisangela Pedroso, em rápida conversa com o Página Um News, explicou o motivo. ” Carambeí está crescendo e os órgãos públicos precisam crescer também, em espaço físico como também em estrutura. [Nós] fizemos o maior concurso público da história da cidade, contratando muitos profissionais na área da saúde, da educação, segurança pública, administrativo. E agora nós estamos fazendo a reestruturação das secretarias, criando a Secretaria da Agricultura, extinguindo a Chefia de Gabinete, que é o segundo maior salário do município, o qual nós nunca nomeamos, desde que assumimos a gestão, nunca tivemos um chefe de gabinete”, explicou Elisangela.

A chefe do executivo ainda comenta que “agora nós estamos criando a Secretaria de Governo, criando o Departamento da Mulher. E fazendo algumas reestruturações administrativas. Não vejo nada como ilegal, imoral, nada. Haja vista que nós trabalhamos muito para que tivéssemos legalidade de trabalhar dessa forma. Quando nós entramos, o índice com gasto de pessoal estava em quase 55%, onde a lei de responsabilidade fiscal permite de 48% e no máximo 51%. Nós baixamos para 42%, fizemos o maior concurso público da história, ainda estamos chamando os servidores para diversas áreas, trazendo os colaboradores para fazer com que a máquina trabalhe de uma forma engrenada, dando qualidade no atendimento para a nossa população. E agora nós vamos também fazer essa reestruturação dentro dos cargos comissionados”, finalizou.

De acordo com o impacto financeiro apresentado pela Secretaria Municipal de Finanças, a proposta terá custo de R$ 558 mil em 2025, R$ 894 mil em 2026 e pouco mais de R$ 1 milhão em 2027. A fonte dos recursos será o orçamento próprio do município, com previsão já inserida na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.

A proposta está em análise nas comissões da Câmara de Vereadores, e deve entrar para a pauta de votação nas próximas semanas.

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