Da Redação*
Curitiba – Em meio ao clima de festa por ser reeleito presidente do PSDB nesta semana, Beto Richa, ex-governador do Estado, virou novamente réu do caso da ‘Operação Quadro’, desencadeada pelo Ministério Público, que apura suposto desvio de R$ 20 milhões em obras de escolas, entre 2011 a 2015.
A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR) que, por meio de denúncia, apurou que o ex-governador teria nomeado Maurício Fanini para exercer a diretoria de um dos departamentos da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para possibilitar o contato direto com empreiteiros interessados em obras em escolas públicas e viabilizar eventual repasse de vantagens consideradas ilícitas.
Beto Richa teria ordenado que o diretor implantasse a sistemática de obtenção de supostas vantagens indevidas, passando a solicitá-las para os donos de diversas empresas contratadas pela Seed, segundo o MPPR.
Das obras, em Manoel Ribas, o MPPR apontou que a organização criminosa, junto com representantes de construtora, firmou, com a Secretaria contrato para a construção do Centro de Educação Indígena no Paraná, em fevereiro de 2012. O valor seria de quase R$ 6 milhões.
Por ordem do então governador, Maurício Fanini solicitava a vantagem indevida correspondente a 2% dos valores que seriam recebidos pela construtora, sendo aceitada.
Presidente do PSDB
Já na segunda-feira (6), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), reelegeu o deputado federal na presidência estadual da sigla. Richa está entre os possíveis nomes para candidatura própria do PSDB para a Prefeitura de Curitiba em 2024. Foram escolhidos pelo partido os representantes que estarão na convenção nacional para a escolha do novo comando do PSDB.
*Com Assessoria