Da Redação
Manifestações em todo o país deram tom diferente a esse feriado de Proclamação da República. Seja em Brasília, Ponta Grossa e até mesmo Castro, contrários a volta do governo Lula e do PT, se concentraram em frente as unidades militares, portando bandeiras, trajando camisetas do Brasil, e tudo que simbolizasse o patriotismo.
Em terras do Iapó, o entorno do 5° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado voltou a ser o ponto de encontro neste 15 de Novembro, para ‘orar pelo Brasil’, trazendo não só castrenses, como também pessoas de Arapoti, Jaguariaíva, Carambeí, Tibagi e Piraí do Sul. Antes, às 5h30 um grupo já estava presente em frente ao quartel para rezar o ‘Rosário’. 10 horas, houve sessão cívica de hora em hora, com canto de hino, palavras de ordem ‘S.O.S Forças Armadas’, S.O.S Senhor Jesus’ e oração ‘Pai Nosso’.
Às 15 horas foi realizado culto ecumênico com cânticos, louvores, orações e manifestações religiosas. Um drone sobrevoou o local de concentração dos manifestantes, mostrando a força do movimento que passou de 500 pessoas e mantém-se em vigíla permanente desde a quarta-feira, 2 de novembro. Cartazes com a imagem da bandeira do Brasil eram erguidos a todo o momento e o microfone ficou aberto para quem desejasse falar.
Em Ponta Grossa, a reportagem do Página Um News acompanhou as manifestações na Praça Marechal Floriano, em frente à Catedral. Como marca desse movimento, a bandeira do Brasil era o acessório mais usado, mas também era possível ver banners estampando frases como ‘S.O.S Brasil’, pedindo ‘intervenção federal’ e até ‘intervenção divina’.
Momento mágico
Entre hinos, orações e cânticos, o ‘Toque de Silêncio’ (assista ao vídeo e ouça a música) entoado através de um caminhão de som, arrancou lágrimas da multidão presente ao movimento em ponta Grossa. Se era para emocionar, essa música que descreve a história de um capitão de exército da União, que em meio a Guerra Civil Americana, ao avistar um soldado caído em campo de batalha, foi ao seu resgate, alcançou o seu objetivo. Era um soldado Confederado e também o seu filho. O capitão quis enterrar o filho com honras militares, mesmo sendo inimigo, e foi permitido a ele o uso de apenas um instrumento. Ele escolheu um corneteiro. Como o filho era músico antes de ser soldado, no seu bolso encontrou-se uma série de letras de uma música, mais tarde chamada de ‘Toque de Silêncio’ ou ‘Taps’ [ouça a música], que acabou sendo tocada em seu funeral.
A vigília em Castro e Ponta Grossa, assim como em outras partes do Brasil, continua de forma permanente em frente aos quartéis. Nesta quarta-feira (16), chega de Brasília os 106 manifestantes que participaram de ato em frente ao Quartel General do Exército, área urbana.


Veja o vídeo no link abaixo.