Mabel Canto quer informações sobre término das concessões de rodovias no Paraná

Mabel Canto quer informações sobre término das concessões de rodovias no Paraná

Da Assessoria

A deputada Mabel Canto (PSC) usou a palavra na sessão desta quarta-feira (09) para comentar que protocolou no último dia 31 de maio, pedido de informações direcionado à Secretaria de Infraestrutura e Logística, questionando de que forma o governo do Paraná pretende administrar as rodovias que atualmente fazem parte do Programa de Concessões, após o término dos atuais contratos, que ocorrerá em novembro deste ano.

“A população do Paraná quer saber como ficará a situação das estradas estaduais e federais? Durante o período em que o estado pretende assumir as rodovias estaduais será cobrada uma tarifa? Qual é o valor? Será o valor apontado como ideal pela Agepar ou pelo MPF? Será contratada uma empresa terceirizadas para realizar a fiscalização? Isso terá um custo? Quanto? Essas são informações que precisam ser trazidas a esta Casa, para que cheguemos em novembro sem sermos surpreendidos, como sempre acontece”, disse Mabel Canto

Em seu pronunciamento, a parlamentar ponta-grossense questionou também o fato de que 1800 km das rodovias hoje pedagiadas são de responsabilidade do governo federal, motivo pelo qual, a população precisa ter ciência do que se pretende fazer nessas rodovias, até a abertura do próximo edital de licitação das concessões que aparentemente ocorrerá apenas após as próximas eleições.

Em sua fala, Mabel Canto comentou também acerca do pedido de informações protocolado e lembrou que no passado, o ex-governador Jaime Lerner, durante uma disputa eleitoral, chegou a diminuir a tarifa do pedágio que ele mesmo havia criado e após ter vencido a eleição, a população foi surpreendida com a elevação da tarifa.

“Nós não podemos permitir que isso novamente aconteça aqui no nosso Estado. Que os pedágios com tarifas baixas sejam usados, por exemplo, para alguém ganhar as eleições. Então eu tenho muito temor e nós precisamos, desde já, saber o que de fato vai acontecer entre novembro até o ano que vem”, disse a parlamentar ponta-grossense.

Redação Página 1

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