Lideranças articulam apoios aos candidatos que disputarão segundo turno

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Da Redação

As eleições de segundo turno para o cargo de Presidente da República e governadores de 12 estados serão realizadas em 30 de outubro. Marcada por polarização, atos extremistas e fake news, as eleições estarão na memória dos brasileiros, além de ser uma, ou se não a mais importante desde a redemocratização do Brasil, em 1985.

Diante desse cenário, governadores, ex-presidentes, lideranças políticas e candidatos já anunciam suas posições e votos para o futuro chefe do executivo do Brasil, que irá comandar o país de 2023 a 2026.

De outra parte, Ciro Gomes, do PDT, seguirá a linha do partido e apoiará Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno, assim como Simone Tebet (MDB), terceira colocada na corrida eleitoral. Os dois candidatos derrotados, juntos, somaram no primeiro turno pouco mais de 7% dos votos válidos e podem pender a balança ao ex-presidente Lula, que busca o terceiro mandato como presidente.

Ex-presidentes, como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) também declararam os votos ao petista. Já Michel Temer (MDB), antecessor ao candidato à reeleição Jair Bolsonaro, declarou apoio ao atual presidente. Fernando Collor (PTB), que disputou eleição para governador do Acre, mas ficou na terceira posição, aliado de Bolsonaro, ainda não declarou apoio, assim como José Sarney (MDB).

Governadores

Reeleitos, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, já manifestaram apoio a Jair Bolsonaro. Em São Paulo, onde também haverá disputa de segundo turno ao governo do estado, entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), a disputa será acirrada nos dois pleitos. Tarcísio apoiará Bolsonaro, e o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) vai com os dois.

Pelo lado do PT e Lula, o partido e candidatos com apoio não se saíram bem na disputa em dois desses estados. No Paraná, Roberto Requião, do PT, foi derrotado pelo atual governador. Em Minas, Alexandre Kalil (PSD), apoiado pelo candidato petista, também perdeu no primeiro turno.

Outros importantes colégios eleitorais e que também terão segundo turno ao governo do estado, como Rio Grande do Sul (RS) e Bahia, também já foram definidos por quem serão apoiados.
Ônix Lorenzoni (PL), pelo RS, apoiará Jair Bolsonaro; na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) irá de Lula.

Congresso Nacional

Na Câmara dos Deputados, em Brasília, o PL conquistou 99 cadeiras contra 80 da coligação Federação Brasil da Esperança (composta por PT, PV e PCdoB).

No Senado, o Partido Liberal conquistou oito cadeiras, tendo a maior bancada no Senado Federal, e o PT, quatro.

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