Secretária de Saúde diz que demora para recolhimento do corpo de bebê morto atendeu os protocolos

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Da Redação

A tragédia que mexeu com a localidade do Tronco, em Castro, na manhã de sexta-feira (30), teve novos desdobramentos, após um bebê de 22 dias falecer devido a obstrução das vias aéreas. O motivo foi a longa espera pelos profissionais da Polícia Científica para a liberação do corpo. A causa oficial da morte ainda não foi repassada.

Tudo começou perto das 6h15, quando equipes de emergência do Siate e do Samu, foram acionadas para atendimento.
Ao chegarem ao local, os socorristas encontraram o bebê já sem sinais vitais. A avó da criança, que havia procurado ajuda, segurava o recém-nascido em seus braços. O bebê apresentava cianose — uma coloração azulada na pele e nas mucosas, um indicativo de falta de oxigênio no sangue — além de otorragia, ou seja, sangramento pelo ouvido.
Tenente Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, relatou que a equipe tentou todas as medidas possíveis para reanimar o bebê. Foram verificadas as condições vitais da criança, utilizada uma cânula orofaríngea para abrir as vias aéreas, administrado oxigênio e realizada massagem cardíaca, com o suporte de uma médica do Samu, durante o deslocamento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castro.
Infelizmente, todas as tentativas de reanimação foram infrutíferas.

Recolhimento do corpo
O corpo do menor, identificado como David Gabriel Walter Benndorf, ainda estava na UPA de Castro às 17h15, conforme relatado por postagem em redes sociais. Também postagem feita por populares, relatava que os profissionais não teriam acionado as autoridades até então. A chegada da Polícia Científica ao local foi registrada somente no início da noite.

A pasta de Saúde de Castro, através da secretária Maria Lídia Kravutschke, esclareceu que todos os protocolos foram seguidos e que o Instituto Médico Legal (IML) foi devidamente acionado para a retirada do corpo.

Maria Lídia afirmou que “foi necessário ir sim para o IML. A criança chegou em óbito, e é protocolo chamar a polícia e encaminhar para o Instituto Médico Legal. Todos os protocolos foram seguidos de acordo com a legislação. Todo apoio aos familiares foi dado”, finaliza.

O delegado responsável pelo caso deverá fornecer mais detalhes nas próximas horas.

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