Nova tecnologia reduz custos, preserva o meio ambiente e melhora estradas rurais em Castro
Maquinário recupera e faz manutenção de dois quilômetros de vias por dia, substituindo mão de obra braçal
Da Assessoria
Castro – A recuperação de pelo menos dois quilômetros de estradas rurais por dia já conta com uma nova tecnologia que promete revolucionar o sistema de manutenção viária no interior, em Castro. A Prefeitura acaba de receber um maquinário moderno, fabricado por uma indústria castrense, que torna esse trabalho mais eficiente, usa menos mão de obra e garante maior durabilidade, reduzindo a necessidade de patrolamento nas vias rurais.
É o que assegura o secretário municipal de Infraestrutura do Interior e Logística, Eleandro Campos, que acompanhou o início da operação dos equipamentos nesta quarta-feira (15) na região da Colônia Santa Clara. “Nós estamos recebendo a recicladora e distribuidora de cimento, que são as máquinas adquiridas junto à Watanabe, ganhadora da licitação. Ela vem pra automatizar um processo que já era feito há muitos anos manualmente, com trabalho braçal. Ela substitui dezenas de operadores porque faz o processo de distribuição de cimento regular, o processo de umidificação do solo no teor certo e faz a mistura do cimento de forma muito mais homogênea que da forma tradicional”, explica Eleandro.
O prefeito Reinaldo Cardoso foi pessoalmente receber o maquinário, que usou investimentos na ordem de R$ 1,3 milhão. “É uma máquina feita aqui em Castro que vai trazer uma revolução em vias rurais, com custo três vezes menor do que o o processo que se usa hoje no país”, argumenta.
Conforme o diretor comercial da indústria, os equipamentos já passaram por três anos de validação no país e o principal diferencial é que a manutenção das estradas rurais passam a ter menor custo operacional e maior eficiência. Ele detalha que a composição conta com um distribuidor de cal e cimento, um trator e uma máquina estabilizadora de solo: “o caminhão pipa vai na frente fazendo a correção de umidade que precisa para a compactação do solo. Logo na sequência, vem o distribuidor que vai jogar cal ou cimento. E depois, a Thor ST vai fazer a homogeneização da água e desses produtos. Depois disso, os rolos vêm fazendo a compactação. É um processo que torna o processo muito mais rápido, por exigir menos maquinários. A qualidade da homogeneização acaba se tornando muito melhor no final do processo”, enfatiza Willian Watanabe.
Nova era
Eleandro Campos assegura que o maquinário inicia uma nova era na manutenção das vias do interior, porque reduz a necessidade de patrolamento, usa menos mão de obra braçal e menos recursos financeiros. “Sem contar que ganhamos ainda com a preservação do meio ambiente, porque deixamos de carrear materiais finos para os arroios e rios”, completa o secretário de Infraestrutura do Interior e Logística.