Médico castrense fala sobre a importância de se vacinar contra a Covid-19 após aumento de casos

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Matheus de Lara

Diante do aumento dos casos de Covid-19 e de novas variantes da Ômicron, especialmente a BQ.1, em todo o Brasil, o Página Um News conversou com o médico castrense, Matilvani Moreira, para entender o porquê dos diagnósticos dispararem. Por outro lado, no boletim da Secretária Municipal de Saúde de segunda-feira (21) mostrou que Castro registrou em duas semanas 17 casos.

Para Matilvani, devido ao aumento de casos, o Ministério da Saúde emitiu nota técnica no dia 12 de novembro. “A nota diz que houve um aumento na média móvel em aproximadamente 120%, e também aumento no número de internamentos em aproximadamente 35%, em todo o Brasil. Nessa nota técnica tem um mapa que todos os estados estavam aumentando, inclusive Paraná […]. As variantes e subvariantes da Ômicron é a responsável nesses aumentos, e o que acontece é que ela mudou o vírus na capacidade que ele tem de penetrar nas células. Mesmo assim, a vacina que está disponível em todo o país protege da Covid-19, especialmente se o paciente tiver tomado as doses de reforço que é a terceira e quarta dose”, descreve.

O médico também detalha que os números mostram que 75% das pessoas já tomaram as duas doses, e apenas 50% em média recebeu a terceira. Em outras palavras, Matilvani explica que “essa baixa vacinação, especialmente as doses de reforço é que está facilitando a vida dessa subvariante”. Sobre a importância de receber a dose de reforço, o médico afirma que “é essencial procurar uma unidade e tomar a dose de reforço. A vacina é eficaz e ela diminui os números de internamentos e mortes, além de casos assintomáticos. Ela não quer dizer que se você tomar vacina não vai pegar Covid, mas vai diminuir muita a sua chance de pegar, e diminuir de você ser hospitalizado ou ir à óbito”.

Questionado sobre o aumento de casos e qual público está sendo mais atingido, disse que são mais comuns em pacientes que não tomaram as doses de reforço. “Ela tem pegado mais em pessoas com mais idades e comorbidades, ou seja, pessoas com mais vulnerabilidades, e elas especialmente devem tomar as doses de reforço, tanto a terceira como a quarta que já está disponível”, aponta Matilvani.

Matilvani também disse à reportagem, que a vacinação das crianças não vai para frente porque “temos uma dificuldade na vacina e que perdeu o ritmo da vacinação, pelo fato que o país desviou o foco para as eleições em outubro, e precisamos retornar esse foco da vacinação. As pessoas precisam entender que a Ômicron e Covid-19, veio para ficar, pelo menos em médio prazo. Enquanto menos gente se vacinar, maior a circulação do vírus e mais pacientes ficarão doentes e cada vez mais subvariantes vão surgir”.

Sobre o número da vacinação em Castro, Matilvani explica que a cidade está vacinando muito bem e tem um número bastante significativo. “No geral é que a região sul do país vacinou muitas pessoas, Brasil chegou a vacinar 1 milhão de pessoas por dia no auge da vacinação”, finaliza.

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