Início do ano aquece setor imobiliário

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Luana Dias

Enquanto dezembro é o mês mais promissor do ano para boa parte do comércio como um todo, e, janeiro apresenta-se como o mês que naturalmente freia as compras, e consequentemente, desacelera o mercado, no setor imobiliário ocorre justamente o contrário. Em dezembro, os projetos de compra e venda de imóveis, e até as mudanças, que demandam novos contratos de aluguel, geralmente ganham uma pausa. Já no mês de janeiro as pessoas dão seguimento a esses projetos, ou os inicia, aproveitando o ensejo do início de um novo ano. A demanda, consequentemente, aumenta.

É o que vem ocorrendo, por exemplo, na empresa de assessoria imobiliária das irmãs Gisele e Franciele Kluczcoswski. Segundo relatou a corretora de imóveis Gisele, anualmente esse movimento menor já é esperado para o mês de dezembro, assim como o aumento na procura de novos imóveis e a oferta de imóveis para venda, é esperada para o início do ano. “Todo ano acontece dessa forma, dezembro é mais parado, e em janeiro o movimento cresce. Tanto entram novos imóveis para a venda, como vêm mais clientes procurando imóveis para comprar, e fazendo simulação, também percebemos que nesta época há bastante procura pelas redes sociais”, explica.

Também é boa notícia para o setor, o crescimento no volume de negócios, num comparativo destas primeiras semanas do ano novo, com a mesma época do ano passado. Gisele acredita que em geral o consumidor está mais confiante, e isso tem favorecido a atividade. “Esse ano a demanda está um pouco maior que no ano passado, as pessoas estão mais otimistas e mais decididas, apesar de a pandemia ainda estar acontecendo, já passou um pouco o susto”, finaliza a corretora.

Confiança do consumidor deixa empresário otimista

A reportagem também conversou com o delegado distrital do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), Walter Hampf. Ele, que também é empresário do setor, igualmente falou em uma temporada de números positivos para o setor. “O mercado imobiliário se manterá ativo, com expectativa de grande crescimento nas construções novas e imóveis usados”, destacou.

Segundo a análise de mercado feita por Walter, em termos de preço, o mercado imobiliário não teve ter grandes mudanças ainda neste ano. “Os preços deverão permanecer ou ter pouca variação para maior, a demanda continua grande”, ressaltou ele, salientando que a pandemia, mesmo estando numa nova fase que demanda bastante atenção, não deve afetar tão significativamente o desenvolvimento do setor. “Felizmente com a pandemia tivemos tanto locações como vendas, pois a moradia é uma necessidade básica. Apesar dela ter afetado todo o comércio em geral, causando grandes prejuízos e desemprego principalmente em cidades maiores, vemos que Castro se manteve estável, com poucas variações. Por exemplo, a inadimplência do último ano foi muito menor que em 2020. Esperamos com otimismo este ano para podermos crescer em todos os sentidos”, finalizou.

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