Fórum de Inovação de Castro avança com diagnóstico do ecossistema local e prepara plano de ação para transformar o município em polo regional de tecnologia

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Emerson Teixeira

Castro – Com o primeiro workshop concluído e um planejamento robusto em andamento, o Fórum de Ciência, Inovação e Tecnologia de Castro começa a consolidar as bases para transformar o município em referência regional no setor. O presidente do Fórum, Bruno Romano, fez um balanço da primeira etapa e detalhou os próximos passos da iniciativa, que envolve representantes do poder público, instituições de ensino, cooperativas e o setor produtivo local.

O Workshop #1, intitulado “Onde Estamos?”, teve como foco principal mapear os recursos disponíveis para o desenvolvimento do ecossistema de inovação em Castro. “Fizemos uma metodologia para mapear e diagnosticar a situação dos recursos disponíveis no município. Mapeamos os recursos tangíveis, aquilo que é estrutural, concreto, institucional; os recursos intangíveis, como o nosso know-how, a nossa vocação econômica; e também os principais atores da cidade”, explicou Romano.

Com base nesse diagnóstico inicial, o Fórum se prepara agora para uma nova rodada de encontros, incluindo missões técnicas e a elaboração de um plano estratégico. Entre os próximos passos está uma visita ao ecossistema de inovação de Londrina, onde o grupo poderá observar de perto como se dá a integração entre universidades, setor produtivo, poder público e instituições de fomento.

“Vamos conhecer a integração que acontece lá entre as hélices do ecossistema. Isso vai nos ajudar a nos apropriar de boas práticas e adaptar ao nosso contexto”, disse o presidente.

Outra etapa importante será o lançamento de um manifesto do Fórum durante o Agroleite, uma das maiores feiras do agronegócio da região. “O manifesto será lançado no Agroleite, preparando o terreno para a nossa agenda e o plano de ação que será publicado até setembro”, anunciou Romano.

O objetivo do Fórum é ambicioso, consolidar Castro como um polo regional de inovação, ciência e tecnologia. Para isso, o plano de ação em construção pretende responder a uma pergunta central: “Como chegaremos ao nosso objetivo?”. A proposta final deve apresentar metas, estratégias e projetos que alinhem os diversos atores locais em torno desse propósito.

Segundo Romano, o ambiente é favorável e o engajamento tem sido crescente. “Estamos com um time reforçado e com um engajamento muito forte do poder público municipal, da cooperativa Castrolanda e da cadeia produtiva. É um movimento coletivo e estratégico para o futuro de Castro”, concluiu.

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