Vinicius Machado*
Especial Página Um News
O acampamento em frente ao 5º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, em Castro, foi retirado na manhã da segunda-feira (9) após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que proibiu a instalação de estruturas e manifestações próximo aos quartéis de todo o país.
Localizado na avenida Bento Munhoz da Rocha Neto e a poucas quadras da principal rua do comércio de Castro – a Doutor Jorge Xavier da Silva -, a estrutura chamava atenção de quem circulava pelo local. Foram pouco mais de 60 dias em que manifestantes permaneceram acampados, protestando contra a volta do governo Lula ao poder.
A reportagem do Página Um News conversou com trabalhadores e comerciantes que utilizam a via no dia a dia, para saber qual a visão sobre o acampamento. Para alguns, o acampamento prejudicou as vendas e obstruiu o local, mas há quem saiu em defesa.
“Vinha muito carro na contramão e estava difícil de achar vaga de estacionamento, trânsito ficava na contramão”, explicou uma das entrevistadas, que por questões de trabalho, não pode ser identificada.
Já para o empresário Nilton Moroz, a estrutura não afetou em nada. Quanto aos manifestantes, “pessoal educado, estavam mais que certo [em instalar o acampamento]. Algumas mulheres emprestaram vassouras, varreram toda a rua e deixaram limpa”, lembra o comerciante.
O último entrevistado, que também pediu para não ser identificado, afirmou que o acampamento trouxe transtornos a clientes. “Tinha bastante queixa de outras pessoas reclamando, agora a circulação ficou mais fácil”, complementa.
*Com supervisão de Sandro Adriano Carrilho